O presidente da Emdec, Vinicius Riverete, disse na semana passada em entrevista a uma rádio de Campinas que a linha BRT11, que liga o Terminal Vida Nova com o Corredor Central seguindo pela Avenida das Amoreiras, deverá receber mais ônibus nesta semana.
Por enquanto, a linha está operando com apenas seis coletivos articulados, juntamente com as linhas 131 e 133. O número de articulados na linha do BRT é atualmente insuficiente.
O problema é que a maior parte da imprensa campineira deturpou a fala do presidente, entendendo que chegarão ônibus novos para a operação, o que não é verdade. Serão novos ônibus, mas no sentido de “mais”.
Riverete ainda disse na entrevista que a colocação de apenas seis ônibus na BRT11 foi proposital para que a população se adaptasse aos poucos, porém a falta de paradas no Corredor Central acabou gerando um efeito reverso.
Com o fim da linha 130, que era semi expressa e que transportava quase 50 mil pessoas por mês, os passageiros migraram ainda mais para a linha 133, operada pela Cooperativa Cooperatas, cujos carros estão andando com superlotação acima do normal.
Por isso, a linha BRT11 ainda não caiu no gosto dos passageiros e raramente anda lotada. Apesar de operar de forma semi-expressa, com poucos pontos de parada, o que mais se vê é os coletivos, no máximo, com todos os assentos ocupados e algumas pessoas em pé.
A linha 130 operava com 9 ônibus convencionais e intervalos de 11 minutos. O BRT11 começou a operar com vinte minutos de intervalo em plena hora de pico, algo muito alto para uma população tão grande como a da região do Vida Nova.
A população não conseguiu assimilar as mudanças e a Emdec, agora, tenta corrigir os erros de implantação na região, porém isso pode ser tarde pois a linha 133 já absorveu todo esse excedente de passageiros.
Caso realmente haja o aumento de veículos na linha, deverá acontecer na próxima sexta-feira, como tem acontecido de praxe nas operações da Emdec.
Da Redação ODC.
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