O Governo Federal vai bancar as obras de macrodrenagem na cidade de Campinas. Apesar das diferenças de partidos políticos, pois o prefeito Dário Saadi é do Republicanos, do governador Tarcísio de Freitas, foi liberado quase R$ 1 bilhão para todas as obras que visam acabar com os alagamentos na região central da cidade.
O plano completo de macrodrenagem para controle de enchente na região central de Campinas inclui 8 obras de combate às enchentes nas bacias do córrego Serafim, na av. Orosimbo Maia e no córrego Proença, na av. Princesa d’Oeste. O projeto foi dividido em duas etapas e o orçamento para a execução de todas as obras é de aproximadamente R$ 1 bilhão. Na 1ª etapa, serão construídos dois reservatórios na Princesa d’Oeste e um na Orosimbo Maia.
O primeiro reservatório (RP-1) será na Praça de Esportes Paranapanema, o segundo na av. José de Souza Campos (Norte-sul), na praça que fica no cruzamento com a av. Engenheiro Carlos Stevenson, e o terceiro, na av. Orosimbo Maia, na praça próxima ao Mercado Municipal.
A 2ª etapa inclui mais cinco obras: um reservatório na Orosimbo Maia, um na Norte-Sul/ Princesa d’Oeste e uma terceira obra de remodelação no piscinão já existente na av. Norte-Sul (que servirá para os dois córregos). Também serão feitas obras de alargamento de calha na Norte-Sul (na altura da antiga Administração Regional 2) e uma outra obra de alargamento de três pontes na Orosimbo Maia.
A 1ª etapa do plano de macrodrenagem para controle de enchente na região central teve início nesta segunda-feira, 01/07, com sondagem do solo e elaboração dos projetos executivos. A ordem de serviço foi publicada na edição do diário oficial do município neste mesmo dia.
A 1ª obra é a construção do reservatório RP-1 na Praça de Esportes Paranapanema, na região da Princesa d’Oeste. O investimento para este primeiro reservatório é de R$ 205.877.240,39 com prazo de conclusão de 24 meses. Quando estiver em operação, nos momentos de cheia, a água entrará por uma galeria de derivação e será escoada por outra, com auxílio de quatro bombas submersíveis. O reservatório será coberto para que a praça possa ser recomposta.
A gestão do contrato é da Secretaria Municipal de Infraestrutura e os serviços serão executados pelo consórcio JDPF formado pelas empresas Jogefe Pavimentação e Construção Ltda., DP Barros Construção e Pavimentação Ltda., e FBS Construção Civil e Pavimentação S.A.
Como é de praxe neste governo, as obras que ficam a cargo da Infraestrutura são demoradas e quase sempre atrasam, então os prazos dados têm uma grande chance de não serem cumpridos pelo modus operandi da secretaria.
Da Redação ODC.
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