A cidade de Campinas já teve vários projetos de modernização para o setor de transporte público. Alguns chegaram a serem executados, mas quase nenhum foi efetivamente concluído.
Pelo projeto inicial, seriam construídos três grandes terminais: o Terminal Cury, no Viaduto, o Terminal Campos Elíseos, no mesmo local onde hoje está um terminal do BRT e o Terminal Ouro Verde, no início da região. Isso foi feito de forma parcial, assim como o corredor exclusivo na Avenida das Amoreiras.
Os trólebus iriam circular por canaletas exclusivas na Avenida João Jorge e Avenida das Amoreiras até o Terminal Campos Elíseos. Dali para frente partiriam linhas alimentadoras com veículos a diesel para a região do Ouro Verde.
Tudo estava indo bem até que em 1987 a então estatal Companhia Paulista de Força e Luz, que deveria fazer a instalação da rede aérea de energia para que os trólebus pudessem circular, desistiu do projeto.
O corredor começou a operar com os veículos a diesel mesmo, sendo modernizados mais tarde com uma grande renovação de frota capitaneado pelas empresas URCA e VBTU, que usavam maciçamente o trecho.
Mesmo com veículos a diesel, o Terminal Ouro Verde ainda tinha uma boa operação com as suas linhas expressas e semi expressas para o Centro, dando agilidade ao trajeto.
Com a politicagem da cidade em alta nos anos seguintes, isso foi sendo desmontado gradativamente para agradar a vereadores em seus currais políticos. Espera-se que com a licitação do transporte isso mude e que a população volte a ter um transporte de qualidade.
José Gaveta – Da Redação ODC.
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