O desconforto na presença de um personagem pode vir a se apresentar na infância, na adolescência ou até mesmo na vida adulta
Segundo Cristiane Santos, psicóloga do Núcleo de Atendimento Psicológico e Psicopedagógico da Faculdade Santa Marcelina, esse tipo de trauma, denominado de fobia (medo exagerado de algo ou de alguma situação) é comum, pois os palhaços sempre tiveram um lado obscuro, que desperta em algumas pessoas um medo incontrolável e potencializado pela fantasia do que está “escondido” por trás da maquiagem. “Vale ressaltar a diferença entre medo, síndrome do pânico e fobia. Medo nos faz evitar situações que possam nos prejudicar.
Fobia é um medo desproporcional que pode afetar a vida do indivíduo. Já o pânico não tem razão aparente. Pessoas com Síndrome do Pânico têm ataques repentinos desencadeando sintomas físicos e emocionais”, explica.
O desconforto na presença de um palhaço pode ser apresentado na infância, adolescência ou até mesmo na vida adulta, no entanto, para ser considerado coulrofobia, a pessoa tem que ter vivido alguma experiência traumática, ou ter sido exposto a situações desagradáveis que envolvam a figura do palhaço. “Como são situações complexas, o diagnostico deve ser realizado por um profissional especializado. Em relação ao tratamento cito a psicoterapia realizada por psicólogo, sendo a TCC (Terapia Cognitiva Comportamental), a abordagem mais indicada, pois inclui, a terapia de exposição onde o profissional trabalha a dessensibilização em relação ao objeto ou situação temida. Além disso, quando necessário, acompanhamento psiquiátrico e tratamento medicamentoso também são indicados”, disse a psicóloga.
Vale ressaltar que, para um tratamento ser mais eficaz o ideal é “A terapia por psicólogo especializado, auxilia no enfrentamento dos chamados gatilhos, que levam o indivíduo a ter reações físicas e emocionais adversas”, finaliza.
Sobre a Faculdade Santa Marcelina
A Faculdade Santa Marcelina é uma instituição mantida pela Associação Santa Marcelina – ASM, fundada em 1º de janeiro de 1915 como entidade filantrópica. Desde o início, os princípios de orientação, formação e educação da juventude foram os alicerces do trabalho das Irmãs Marcelinas. Em São Paulo, as unidades de ensino superior iniciaram seus trabalhos nos bairros de Perdizes, em 1929, e Itaquera, em 1999. Para os estudantes é oferecida toda a infraestrutura necessária para o desenvolvimento intelectual e social, formando profissionais em cursos de Graduação e Pós-Graduação (Lato Sensu). Na unidade Perdizes os cursos oferecidos são: Música, Licenciatura em Música, Artes Visuais, Licenciatura em Artes Plásticas e Moda. Já na unidade Itaquera são oferecidas graduações em Administração, Ciências Contábeis, Enfermagem, Fisioterapia, Psicologia, Medicina, Nutrição, Tecnologia em Radiologia e Tecnologia em Estética e Cosmética.