Muita gente não sabe, mas os colírios são medicamentos e, como tal, não devem ser usados indiscriminadamente. há tipos diferentes de colírios, cada um indicado para uma necessidade específica: podem ser lubrificantes, antibióticos ou anti-inflamatórios. Além desses, há ainda os usados para o tratamento de glaucoma. “É preciso ter cuidado porque como qualquer remédio, o mau uso pode ocasionar problemas oculares graves.”, explica o oftalmologista Ricardo Yuji Abe, médico especialista em Glaucoma no Hospital Oftalmológico de Brasília (HOB) – empresa do Grupo Opty.
Outro fator que deve ser observado é a data de validade. “A maioria dos colírios quando entra em contato com o ar, tem risco de contaminação com o passar do tempo. Variam, em média, de 30 a 60 dias, mas isso também tem que ser conferido na bula”, diz o especialista. Por isso, o ideal é descartar o produto após o fim do tratamento, sem reaproveitamento. A aplicação também requer cuidado. É recomendável lavar bem as mãos antes de pingar o colírio e evitar que o aplicador entre em contato direto com os olhos. “Pode machucar a córnea e levar a um trauma, além de contaminar a ponteira do frasco. E não compartilhe o colírio, porque há risco de infecção”, destaca o Dr. Ricardo Yuji Abe.