A quantidade insana de lombadas, ou quebra-molas, instaladas na cidade de Campinas prejudica a circulação de todos, tanto para quem anda de carro particular quanto para quem precisa do transporte público.
Um ônibus articulado precisa praticamente parar para poder passar em uma lombada e evitar que a peça de lona que une os dois vagões do carro transponha o obstáculo sem ser danificado.
Além disso, a frenagem frequente prejudica todo o sistema de coletivo, exigindo mais manutenção e necessidade de retirada do veículo de operação, um problema cada vez mais frequente.
Somente em duas avenidas as linhas 116 e 119, que ligam o Terminal Ouro Verde ao Shopping Dom Pedro, precisam passar por ao menos 10 lombadas, todas fora de padrão e excessivamente altas.
Uma dessas lombadas eram tão altas que danificou vários ônibus e carros de passeio na Avenida Presidente Juscelino, na altura do Parque Tropical. Hoje, ela está “refeita”, mas ainda está lá.
A prefeitura de Campinas usa as lombadas como redutor de velocidade barato, pois não precisa de equipamentos eletrônicos e nem de agentes com radares móveis, porém quem anda de ônibus, como praxe, acaba sendo o mais prejudicado.
Da Redação ODC.
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