Construído no contexto do BRT Campinas, o Terminal Campos Elíseos reaproveitou um projeto de 1984 de terminais integrados. O problema é que a prefeitura se esqueceu que a cidade mudou muito de lá pra cá, e isso prejudicou o sistema.
Além disso, a estrutura é péssima, cheia de infiltrações e áreas de alagamento.
Vamos à análise de mais um terminal do BRT de Campinas:
LOGÍSTICA E LOCALIZAÇÃO
Medianamente bem localizado, porém usado em um contexto errado. Típico da Emdec.
LIMPEZA
Muito limpo.
SEGURANÇA
Insatisfatória, com vigilância insuficiente.
ACESSIBILIDADE
Boa, com acessos facilitados.
ACESSOS
Ruins, com cruzamentos que poderiam ser evitados. Pedestres precisam subir escadarias pra acessar catracas em locais de pouco movimento. Onde há muito movimento, a população evade.
ESTRUTURA
Péssima, com materiais de baixa qualidade
BILHETAGEM
Ruim, pois a cabine está do lado menos frequentado do terminal.
PLATAFORMAS
Pessimamente colocadas, as plataformas não têm nada de integradas. O passageiro desce de um dos BRTs e tem que enfrentar um complexo sistema de faixas de pedestres horríveis e que ninguém respeita.
OPERAÇÃO
Ruim. Integração quase nula e em alguns casos, sem lógica.
NOTA GERAL
4,0
Na próxima matéria, será analisado o Terminal BRT Satélite Íris.
Da Redação ODC.
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