O ODC inicia hoje um especial sobre as condições dos terminais de ônibus da cidade de Campinas. Às segundas e quartas-feiras será publicado uma análise detalhada de cada um dos terminais da cidade.
Apesar da Emdec considerar, os pontos finais dos shoppings Iguatemi e Dom Pedro não serão relatados, pois são apenas grandes pontos de parada, sem qualquer infraestrutura de terminal.
Os pontos a serem considerados sobre a cada terminal serão: logística / localização, limpeza, segurança, acessibilidade, acessos, bilhetagem, plataformas e operação.
Muitos terminais de Campinas são antigos e já foram até reformados, porém ainda possem vários problemas operacionais e de segurança. Alguns deles até de limpeza básica.
A operacionalização dos terminais é de responsabilidade da Emdec, apesar de ultimamente a mesma se isentar de responsabilidade no tocante às evasões de tarifa, alegando que isso é responsabilidade das empresas de ônibus que operam em cada um deles.
Neste primeiro dia, o relatório abaixo é do Terminal Central.
LOGÍSTICA E LOCALIZAÇÃO
O terminal está estrategicamente localizado em um ponto de conexão entre o Centro e a saída para São Paulo.
LIMPEZA
Terminal bastante limpo, inclusive nos sanitários, porém falta uma limpeza mais “grossa” com caminhão-pipa, o que ocorria no passado. Mas no geral, está positivo.
SEGURANÇA
Razoável. O portão de acessibilidade é trancado às 20 horas e muita gente fica de fora, inclusive cadeirantes que gritam para que os seguranças desçam da cabine. À noite o local fica abandonado, com mendicância liberada e invasores pela catraca de saída.
ACESSIBILIDADE
Está ok, porém a estrutura antiga do terminal não dá total segurança na transposição de cada plataforma, já que a lombofaixa está no mesmo nível da calçada, como se fosse uma coisa só.
ACESSOS
Razoáveis, dentro das possibilidades, tanto na entrada quanto na saída, com faixas exclusivas.
BILHETAGEM
A principal cabine de venda de passes é dentro do terminal. Quem chega e não tem nada no bilhete único, não consegue entrar para carregar. Aí precisa dar uma volta por fora para chegar na cabine que atende o pessoal que vem de fora. O maior fluxo, que é quem vem da Moraes Salles e adjacências, não tem venda.
PLATAFORMAS
Muito estreitas e que não comportam mais o número de passageiros, principalmente no BRT, porém deve-se considerar a concepção do terminal em uma época completamente diferente de hoje.
OPERAÇÃO
Razoável, pois há plataformas vazias que poderiam receber linhas que estão entulhadas em outras plataformas, causando problemas e desconforto aos passageiros. Mas aí já sabe-se de quem depende esse tipo de coisa.
NOTA GERAL
5,0
Na próxima matéria, será analisado o Terminal BRT Mercado.
Da Redação ODC.
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