As pessoas que procuram unidades de pronto atendimento em Campinas com suspeita de infecção grave agora serão submetidas a um novo protocolo. São procedimentos para o diagnóstico precoce e padronização de medidas iniciais para o manejo da sepse, como é mais conhecida essa doença complexa e grave, que ocorre quando o sistema imunológico reage de forma exagerada a uma infecção.
As unidades já adotavam medidas para o diagnóstico precoce. Com o protocolo, essas medidas passam a ser padronizadas e unificadas. As equipes estão passando por capacitação para aumentar o reconhecimento da sepse, seu diagnóstico e tratamento precoce permitindo, assim, a aplicação do pacote de medidas de contenção da doença.
Os locais estão sendo abastecidos com antibióticos de amplo espectro e material para a realização de cultura de urina, sangue e secreção. A partir da suspeita de sepse, com base em sinais clínicos como febre, queda de pressão ou rebaixamento no nível de consciência, o médico pede as culturas, inicia a aplicação de antibiótico e outras medidas clínicas.
A infecção pode ser bacteriana, fúngica, viral, parasitária ou por protozoários, e que gera uma inflamação para tentar combater esse agente infeccioso. O problema é que essa resposta imunológica pode comprometer outros órgãos, levando a uma falência generalizada.
Da Redação ODC.
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