Rede Mário Gatti padroniza protocolo de atendimento a quem estiver com infecções graves

As pessoas que procuram unidades de pronto atendimento em Campinas com suspeita de infecção grave agora serão submetidas a um novo protocolo. São procedimentos para o diagnóstico precoce e padronização de medidas iniciais para o manejo da sepse, como é mais conhecida essa doença complexa e grave, que ocorre quando o sistema imunológico reage de forma exagerada a uma infecção.

O protocolo está implantado na UPA Anchieta Metropolitana e a previsão é que, até o final deste mês, as UPAs Campo Grande, Carlos Lourenço e São José, também passem a adotar, informa a coordenadora do Núcleo de Educação em Urgência (NEU) da Rede Mário Gatti, Eliana dos Santos Paião Pereira.

As unidades já adotavam medidas para o diagnóstico precoce. Com o protocolo, essas medidas passam a ser padronizadas e unificadas. As equipes estão passando por capacitação para aumentar o reconhecimento da sepse, seu diagnóstico e tratamento precoce permitindo, assim, a aplicação do pacote de medidas de contenção da doença.

Os locais estão sendo abastecidos com antibióticos de amplo espectro e material para a realização de cultura de urina, sangue e secreção. A partir da suspeita de sepse, com base em sinais clínicos como febre, queda de pressão ou rebaixamento no nível de consciência, o médico pede as culturas, inicia a aplicação de antibiótico e outras medidas clínicas.

A infecção pode ser bacteriana, fúngica, viral, parasitária ou por protozoários, e que gera uma inflamação para tentar combater esse agente infeccioso. O problema é que essa resposta imunológica pode comprometer outros órgãos, levando a uma falência generalizada.

Da Redação ODC.
Leia também:
Terminal do Shopping Dom Pedro será reformado; Obras começam nesta semana

Sobre o ODC

Este é o único site da região que trata do transporte coletivo e mobilidade urbana com a seriedade, rigor e precisão que o tema merece.

Últimas postagens