O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) recebeu um cardioversor (desfibrilador com monitor de parâmetros) como contrapartida a participação do serviço em um estudo internacional, patrocinado pela Universidade de Leuven, da Bélgica.
Em Campinas, o estudo foi abrigado no Hospital PUC-Campinas e conduzido pelo professor da disciplina de cardiologia da Faculdade de Medicina da universidade, Francisco Kerr Saraiva. O SAMU contribuiu com a captação de 15 pacientes elegíveis.
O diretor de Urgência e Emergência da Rede Mário Gatti, Steno Pieri, avalia que a participação do SAMU no estudo foi importante para capacitação da equipe e também para ampliar o arsenal tecnológico e as estratégias de atendimento pré-hospitalar que vêm sendo adotadas pelo serviço.
O equipamento recebido pelo SAMU, embarcado em ambulância de suporte avançado (UTI móvel), faz o monitoramento contínuo do paciente e identifica o início de um episódio de fibrilação ventricular ou taquicardia ventricular rápida. Ele emite alerta à equipe e permite, assim, que o paciente seja tratado com choque em tempo muito menor, aumentando as chances de reversão da parada cardiorrespiratória.
“O serviço foi o primeiro do país, fora as capitais, a adotar o tratamento pré-hospitalar do infarto agudo do miocárdio, com a utilização de medicação trombolítica para dissolver coágulo que se forma no interior do vaso e que leva à obstrução e consequente interrupção da irrigação do coração”, disse Pieri. Desde 2008 as ambulâncias têm a medicação para a realização da trombolise no paciente a caminho do hospital.
As informações são da Prefeitura de Campinas.
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