Em Campinas está virando moda vereadores proporem coisas que já existem para depois dizerem que são os autores, já pensando nas próximas eleições municipais, previstas para 2028.
Um vereador “propôs” a criação do Terminal de Ônibus do Campo Belo. Isso mesmo, ele propôs a construção desse terminal para “melhorar o transporte na região”.
Ou ele não sabe, ou ele se esqueceu, que o Terminal Campo Belo já tem até verba aprovada para ser construído, faltando apenas a chegada do dinheiro para a licitação das obras.
Com certeza o nobre vereador, depois que o terminal for construído, dirá que foi “ele quem propôs” e que “sua demanda foi atendida”. Basta pegar as datas dos documentos e ver que não faz o menor sentido uma coisa dessas.
Essa prática de propor o que já existe e depois dizer que foram eles que propuseram está se tornando comum em Campinas. A proposta mais famosa veio do Ouro Verde.
Um vereador da região “propôs” e aprovou em plenário uma lei que garante o pagamento de tarifa de ônibus urbano com cartão de crédito, débito e pix.
Só que isso já está previsto em edital, ou seja, ele propondo ou não, tal ideia já seria aplicada de qualquer forma. E outra: a proposta do vereador só poderá entrar em vigor depois da licitação.
Acabou-se aprovando um projeto já existente, e o mesmo vereador fez um “escarcéu” nas redes sociais, se chamando de “pai da proposta”. Mas como se propõe algo que já existe?
Do jeito que estão as coisas, daqui a pouco aparece vereador dizendo que mandou construir a Lagoa do Taquaral ou que criou alguma linha de ônibus que já existe há 50 anos.
Da Redação ODC.
Leia também: Parque Taquaral é a maior área pública de Campinas para quem gosta de praticar esportes





