Terceira semana de investigação do caso do menino vítima de maus-tratos em Campinas

A terceira semana de investigações sobre o caso do menino encontrado dentro de um barril no Jardim Itatiaia começa com um detalhe que chama a atenção.

O menino não estava matriculado em nenhuma unidade de ensino no ano passado, segundo o Ministério Público.

Bem a conta-gotas, novos detalhes sobre a história que chocou Brasil e mundo são informados.

Segundo o MP, em denúncia que pede indiciamento do pai, madrasta e meia-irmã por tortura, o garoto não frequentou nenhuma aula no ano letivo de 2020.

Ainda que a pandemia tenha complicado as ações escolares, como todos sabemos, o fato é que nem matriculado o menino foi.

Tanto que o Ministério Público também pede que o pai seja indiciado por “abandono intelectual”, uma vez que deixar uma criança sem escola é crime.

E as apurações?

Ainda está correndo o prazo dado pela sindicância aberta pela Prefeitura de Campinas para apurar onde houve falha no atendimento do caso do menino, e quem “teria errado”.

São 60 dias para a investigação, ordenada pelo prefeito Dário Saadi na terça-feira seguinte ao caso.

Já o procedimento aberto pelo Ministério Público para apurar as responsabilidades do poder público também segue em andamento.

Nesse caso, não há prazo para término dos trabalhos.

Já a Polícia Civil, por meio da Delegacia de Defesa da Mulher, também está caminhando com o inquérito.

O menino já foi ouvido, e novos detalhes foram apurados.

Porém, como o caso segue em sigilo, poucas novas informações são divulgadas.

Pai, madrasta e meia-irmã seguem presos.

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