Foi nesta casa, na Rua Pompílio Morandi, na Vila Proost de Souza, que Campinas registrou provavelmente a maior tragédia em passagem de ano dos últimos anos.
A ex-mulher e o filho de 8 anos do casal foram atingidos e morreram no local. Outras nove pessoas também foram baleadas e não resistiram aos ferimentos. O atirador se matou na sequência.
Outras três pessoas ficaram feridas e foram encaminhadas em estado grave aos Hospitais de Clínicas, da Unicamp, Mário Gatti e Celso Pierro.
O ODC sabe que Admilson Veríssimo Moura, de 45 anos, ex-cunhado do atirador, passou por cirurgia pela manhã. Ele foi atingido nas duas pernas.
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A agonia do socorro
Uma das vítimas conseguiu escapar pulou o muro e foi pedir socorro na casa onde estava um vizinho, que tinha acabado de sair para ver os fogos de artifício. Dois jovens, que estavam na festa, também conseguiram se salvar porque se trancaram no banheiro.
Equipes do SAMU e da Polícia Militar foram até o local durante a madrugada. Carros da SETEC foram chamados para retirar os corpos.
O dia seguinte
A equipe do Ônibus de Campinas foi ao local na manhã deste domingo, e o clima é de desolação e comoção.
Muita gente foi até o endereço hoje para ver se a história realmente era verdade. Afinal, a primeira informação veio por grupos da Internet, e não havia a confirmação.
Entre os vizinhos da casa onde o crime aconteceu, o comentário era um só: a crueldade do crime. “Era um homem estudado, tinha carreira feita. Não consigo acreditar no que aconteceu”, disse um vizinho.
Testemunhas disseram que a relação entre o casal era conturbada. “A gente sabe que a mulher não deixava ele ver o filho. Tudo aconteceu bem na hora da virada. Foi horrível”, afirmou outra vizinha.