Trânsito de Campinas só piora e lombadas fora do padrão são instaladas pela Emdec

O trânsito de Campinas vai de mal a pior. Nos últimos anos a cidade foi entupida de semáforos e lombadas em todas as regiões, inclusive em bairros com trânsito calmo.

Sem qualquer padrão, as lombadas instaladas pela Emdec mais ajudam a quebrar os carros do que reduzir a velocidade de forma efetiva. Um exemplo está no bairro Parque Vista Alegre.

Ali foram instaladas duas lombadas completamente fora de padrão em uma descida. Ambas são excessivamente altas e estreitas, facilmente quebrando qualquer carro que passar por ali.

Ao contrário de outras lombadas, que são mais largas e “macias” para passar, essas novas vão totalmente ao encontro de qualquer lógica, e ainda levam a marca da Emdec. O mesmo acontece com as lombadas instaladas ao lado de uma praça no DIC IV.

É fato que o motorista campineiro está muito longe de ser santo. Além de dirigir mal, acha que as vias são pistas de corrida, porém não é um quebra molas que vai resolver esse problema.

A educação para o trânsito ainda é a melhor forma de tentar colocar na mente do motorista que as vias são para todos, e não somente para uma ou outra pessoa, mas ainda aplica-se velhos métodos.

O uso de radares de controle de velocidade também é efetivo, porém já está disseminado na sociedade que o equipamento é nada mais que uma “indústria da multa”, e por isso acabaram ficando “travados” em um mesmo número há algum tempo.

Os radares, se todos cumprissem as velocidades estabelecidas, não seria a tal “indústria da multa”, mas como sempre o “campineiro acha que tem razão de tudo”, então fica por isso mesmo.

Paralelamente a isso, a Emdec vai piorando cada vez mais o trânsito da cidade. A colocação de um monte de semáforos até estimula as infrações, pois muitos são excessivamente demorados e fora de sincronia.

Com essa demora, os motoristas tendem a transpor as vias ainda com o sinal fechado, causando ainda mais acidentes. Enquanto isso, o trânsito vai ficando cada vez mais travado.

Da Redação ODC.
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