A última grande intervenção no trânsito de Campinas aconteceu no ano de 1996, quando o então prefeito Edivaldo Orsi colocou em prática o Projeto Rótula, um antigo projeto que estava engavetado há anos e que previa a criação de anéis centrais e intermediários para a circulação de veículo com o objetivo de desafogar o trânsito no Centro da cidade.
As avenidas Moraes Salles, Irmã Serafina, Anchieta, Orozimbo Maia, Senador Saraiva e Viaduto Cury formaram um anel de circulação no sentido anti-horário, e por isso essas vias ganharam sentido único de circulação.
Em um anel maior, chamado de Contra-Rótula, no sentido horário, foram unificadas as avenidas Barão de Itapura, Jorge Krug, Júlio de Mesquita, Moraes Salles, Aquidabã, Expedicionários e Andrade Neves.
O projeto tinha como objetivo também uma melhora na circulação por dez anos, ou seja, até 2006, quando deveria ser aprimorado.
Só que nesse período o então prefeito Dr. Hélio mudou o nome do Rótula para Corredor Central e implantou um corredor de ônibus nas pistas interna e externa, deixando o trânsito ainda mais complicado.
Resultado: o tempo passou, o número de carros aumentou, o número de linhas e o tamanho dos ônibus aumentaram, e o trânsito continua caótico.
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