Um ato criminoso marcou a data de uma semana da operação do novo Terminal BRT Campos Elíseos. Nas primeiras horas da madrugada desta quinta-feira, dia 1º de fevereiro, torneiras e registros dos banheiros públicos foram furtados. No banheiro masculino foram subtraídos quatro torneiras de metal e dois registros de água (utilizados para controlar o fluxo de água, atuando tanto na regulagem quanto no bloqueio da saída de água da instalação hidráulica). E do banheiro feminino foram levados uma torneira e um registro.
A operação do novo Terminal BRT Campos Elíseos começou no último dia 26 de janeiro (sexta-feira); e completa uma semana nesta quinta (1º). Com a abertura do novo terminal, três linhas BRT, sendo duas novas, (BRT10; BRT11; e BRT12); sete novas linhas alimentadoras (144; 155; 156; 165; 166; 167; e 406); além de duas linhas convencionais (140 e 142) atendem ao local. O terminal integra o Corredor BRT Ouro Verde.
Segurança falha e usuários de drogas ao redor
A segurança dentro do terminal, que é muito grande, é bastante falha pois não há agentes suficientes. A Guarda Municipal sequer passa pelo local.
Além disso, o entorno do terminal é cheio de usuários de drogas, tanto na parte de cima na Vila Rica tanto debaixo do viaduto próximo à Estação Pompeia, o que intimida os passageiros e leva insegurança aos usuários do terminal.
Para piorar, a cerca de arames que isola o terminal já está toda arrebentada.
Vandalismo no Campo Grande
O furto de materiais no Terminal BRT Campos Elíseos não foi o primeiro ato criminoso deste ano (2024), que inaugura a operação de uma novo equipamento para o transporte público coletivo. No último 19 de janeiro, primeiro dia de operação da linha 218 – Terminal Itajaí / Terminal Campo Grande (semiexpresso), que faz a ligação rápida entre os dois terminais urbanos, foi marcado por um ato triste e criminoso: a estação BRS Maracanã foi vandalizada. A estrutura que fica no sentido Centro – bairro foi pichada.
Com a entrada em operação da nova linha, também foram ativadas três estações BRS (Maracanã, Santa Clara e Concórdia). Elas integram o Corredor BRT Campo Grande.
Custo para a sociedade
No ano passado (2023), a Emdec gastou mais de R$ 200 mil com a manutenção das estruturas das estações BRT que foram vandalizadas. Foram 73 ocorrências. O valor poderia ser investido em outras melhorias para os usuários do transporte. E, somente neste ano (2024), a Emdec já registro nove atos de vandalismo contra as estruturas do BRT.
“Criamos, na Emdec, um grupo de estudos para avaliar a melhor forma de combater esses atos de vandalismo. Esse comportamento tem que acabar. É o usuário do transporte público o maior prejudicado. Precisamos da ajuda da população, condenando e denunciando esses crimes”, pontua o presidente da Emdec, Vinicius Riverete.
A população pode realizar as denúncias pelos canais de atendimento do “Fale Conosco” da Emdec: telefone 118; WhatsApp (19) 3731-2910, que também recebe chamadas a partir de outra cidade ou DDD; e pelo Chatbot, no portal www.emdec.com.br.
Da Redação ODC com Prefeitura de Campinas.
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