Vereadores de Campinas voltam com o rabo entre as pernas após eleição fracassada

Este é um artigo baseado em opiniões dos editores do ODC, e com base nas informações do Tribunal Superior Eleitoral.

Existe um ditado que diz que “quem muito escolhe, sozinho vai ficar”.

E isso vem bem a calhar com a Câmara de Vereadores de Campinas após as Eleições de 2022.

Nove vereadores saíram para candidaturas a deputados estaduais ou federais, e os nove voltaram com as mãos abanando, como cachorros que caíram dos caminhões de mudança.

Quem saiu para deputado estadual?

  • Mariana Conti (PSOL), que conseguiu boa votação, mas não foi eleita devido ao quociente eleitoral. (Teve 43 mil votos)
  • Higor Diego (Republicanos), que mal esquentou a cadeira e já quis pular longe da Câmara de Campinas, foi bem votado, mas não entrou pelo mesmo motivo de Mariana. (Teve 30.783 votos)
  • Paolla Miguel (PT) até teve votação expressiva, mas insuficiente. (Teve 25.062 votos)
  • Rodrigo da Farmadic (União Brasil), que tentou um salto maior que a perna, vai ter que se contentar em olhar para as caixas de remédios no DIC. (Teve 17.891 votos)
  • Luiz Cirilo (PSDB), que fingiu que não era com ele quando a CPI precisava da 11ª assinatura e só o fez depois que Débora Palermo (PSC) assinou, pagou o preço da decadência do partido, apesar dos 12 mil votos que teve.
  • Permínio Monteiro (PSB), que parece planta de reality show na Câmara, teve 11.266 votos e não entrou
  • Eduardo Magoga (Podemos) teve apenas 6 mil votos e pagou mico — até porque não tem trabalho relevante na Casa até o momento.
  • Paulo Búfalo (PSOL), que já foi um grande chamariz da oposição campineira, ex-candidato a prefeito e tudo, fracassou com apenas 5 mil votos — conseguiria se eleger em um condomínio grande como síndico.

Quem concorreu a deputado federal?

Arnaldo Salvetti (MDB), que só pensa em fazer homenagem para os outros na Câmara, vai continuar fazendo isso. Conseguiu 10 mil votos, boa votação, mas insuficiente para o cargo que pleiteou.

O único vereador que teve alguma “sorte” foi Professor Alberto (PL), que é 2º suplente do senador eleito Marcos Pontes. Mas, ele vai ter que torcer muito para conseguir assumir a cadeira do Senado.

Enquanto isso, todos eles vão ter que continuar se encarando no Teatro Bento Quirino e aguentando a CPI contra Zé Carlos, já que todo mundo fingiu que nada acontecia na Casa quando as discussões sobre as denúncias de corrupção rolavam por aí.

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