Ter uma rotina corrida dentro do escritório, muitas vezes, afasta as pessoas da exposição ao sol, contribuindo para a falta de vitamina D no organismo.
A dermatologista Marcela Vidal, do Hapvida Saúde, explica que a vitamina D faz parte da categoria lipossolúvel, ou seja, uma vitamina solúvel em gordura, e sua função contempla o bom funcionamento do sistema imunológico e metabolismo ósseo.
“Ela tem papel fundamental na produção do osso saudável. Nas crianças sua falta pode ocasionar raquitismo e nos adultos contribuir para a osteoporose aumentando o risco de fraturas”, explica.
A principal fonte de vitamina D está na exposição à radiação ultravioleta: aproximadamente 15 minutos de banho de sol, 3 vezes por semana, sem utilizar protetor solar e expondo apenas 18% do corpo, como, por exemplo, usar uma camiseta e uma bermuda durante o período já é suficiente.
Vale ressaltar, que o ideal é evitar tomar ao sol nos horários entre 10h e 15h, quando a incidência de radiação aumenta podendo ser prejudicial à saúde em caso de exposição exagerada.
“Porém, se com esta medida a pessoa não atingir os níveis adequados, deve receber suplementação oral e não aumentar a exposição solar devido os riscos de desenvolver neoplasias cutâneas”, diz a dermatologista.
Além da exposição solar, existem alimentos ricos em vitamina D que podem ser encontrados com frequência na dieta dos brasileiros.
Dentre eles estão peixes como o salmão, o arenque, a cavala e até mesmo o óleo de peixe.
No entanto, a especialista faz um alerta: “a participação da alimentação nos níveis de vitamina D do organismo é pequena”.
A deficiência de vitamina D causa alteração nos níveis dosados do sangue que ficam abaixo de 20 ng/ml.
“Neste caso indica-se a exposição solar conforme já citado ou o uso de suplemento vitamínico, caso o paciente já tenha a exposição solar adequada e esteja com a qualidade dos ossos prejudicada” finaliza a dermatologista.