O carnaval está chegando, e junto com ele o assédio. Por isso, a prefeitura de Campinas, em parceria com o coletivo Girl Up, terá tendas de acolhimento durante os desfiles dos blocos em Barão Geraldo e no Centro da cidade.
O assédio no Carnaval pode ocorrer de diversas formas, desde toques indesejados até abordagens invasivas e insistentes. Ações como passar a mão sem permissão, puxar pelo braço, pressionar alguém a interagir ou proferir comentários de teor ofensivo são atitudes que ferem o direito das pessoas à liberdade e ao respeito. Muitas vítimas se sentem desamparadas diante da normalização desses comportamentos, o que reforça a importância de iniciativas de acolhimento e conscientização.
Para combater o assédio, a principal ferramenta é a informação. Respeitar os limites do outro é fundamental. O toque só deve ocorrer se houver consentimento claro, e qualquer insistência após uma recusa já configura violência sexual.
Denunciar casos presenciados também é essencial para coibir esse tipo de comportamento e garantir que a vítima receba apoio. O silêncio diante dessas situações contribui para sua continuidade, enquanto a intervenção pode proteger e encorajar a vítima a buscar ajuda.
O ideal para que o carnaval seja um evento bom para todos é o respeito, mas infelizmente ainda existem pessoas do tipo que acham serem melhores ou superiores às outras, e no direito de assediar qualquer um. É sempre importante lembrar que o assédio é crime.
Da Redação ODC.
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