A viagem é para o ano de 2005, quando o sistema InterCamp dava os primeiros passos em Campinas. Os carros das antigas empresas começaram a receber novos prefixos ‘em cima’ do nome SIT Campinas, que foi apagado com adesivos brancos.
O ônibus é um Busscar Urbanus, terceiro modelo, de 1996, com motor Mercedes-Benz OF-1620. O carro estava sem passageiros, indo em direção ao Campo Grande. Rodava, geralmente, nas linhas do Florence. Os veículos saíram de circulação poucos meses depois, ainda em 2015.
Até a logomarca do supermercado Enxuto era completamente diferente do atual.
Bônus do “Você se lembra?”
Em 2005, a John Boyd tinha pistas marginais, mas menos estruturadas do que hoje. No sentido do Campo Grande, ela começava também na altura do que hoje é o Atacadão. Houve uma época que o próprio mercado não existia, e depois foi construído como Carrefour John Boyd.
Essa marginal tem um nome próprio: Avenida José Mário de Arruda Toledo (J. Toledo), em homenagem ao artista plástico que nasceu em São Paulo mas escolheu Campinas para viver, até tirar a própria vida em 2007. Foi ele quem fez a biografia do também artista plástico Flávio de Carvalho, conhecido em Valinhos.
Após o cruzamento com a Avenida Império do Sol Nascente, era possível estacionar do lado esquerdo da via, como uma alternativa à falta de vagas do estacionamento do Unimart Shopping e à posterior cobrança na parada. No cruzamento com a José Pancetti havia uma base móvel da Polícia Militar, onde também era o ‘ponto final’ improvisado da linha Interbairros.
No sentido Centro, havia também uma pista marginal após o cruzamento da JBD, mas ela encerrava imediatamente após a concessionária Ford — que o ODC informou, com exclusividade, que iria fechar para dar lugar a um supermercado, recentemente. Ali também parava a outra linha Interbairros.
Passados alguns metros, a marginal voltava para acesso aos bancos, McDonald’s e Burger King.