Em meio a tantas discussões sobre o transporte coletivo urbano em Campinas e na região, um sistema que nasceu e desapareceu em cinco anos foi o VLT – Sistema de Veículo Leve Sobre Trilhos.
O sistema foi inaugurado em 1990 na gestão do prefeito Jacó Bittar.
Grandes divergências entre Quércia e Bittar acabaram por barrar várias fases do projeto, que acabou estagnado.
O VLT avançou muito pouco e conseguiu chegar apenas até à Vila Rica.
De lá, o projeto levaria o metrô leve para a região do Ouro Verde através de uma integração com o Corredor Trólebus, na Avenida das Amoreiras, atualmente destruído para a implantação do novo sistema BRT.
Nas fotos, a inauguração da ainda semi-pronta Estação Barão de Itapura, que ficava atrás do Hospital Coração de Jesus.
Era a primeira estação do trecho que ia apenas até a Vila Teixeira. Mais tarde foi inaugurada a Estação Central, junto à Estação Ferroviária.
O sistema VLT foi construído usando o antigo leito ferroviário da Companhia Sorocabana, desativado nos anos 70. Esse trecho era usado para circular entre as fazendas de café da região.
Com o povoamento da região, a ferrovia caiu em desuso e foi reaproveitada em 1990 para a implantação do VLT.
Em 1995 o sistema foi desativado pelo prefeito Magalhães Teixeira, alegando que dava prejuízo e transportava menos que a capacidade mínima.
Apenas uma linha de ônibus era integrada ao sistema: a linha 5.03 – Jardim Paulicéia, integrada na Estação Vila Pompéia.
Hoje Campinas está de pernas para o ar com uma obra cara e que não vai resolver o problema do transporte na cidade, que é o BRT.
Será que se o VLT tivesse sido concluído em suas duas linhas, Campinas poderia ter hoje um transporte mais humano?
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