A história dos transportes na região do Ouro Verde – Parte I

A região do Ouro Verde tem a história misturada com o Distrito Industrial e com o Aeroporto Internacional de Viracopos.

Em 1916, o local onde está o aeroporto já se chamava Viracopos, de acordo com um mapa da época onde a cidade de Campinas está dividida apenas por regiões e que se encontra no Centro de Ciências Letras e Artes de Campinas..

Isso acaba com vários boatos e histórias de que o aeroporto tem esse nome por causa da venda do terreno para a construção do aeródromo, e que durante as comemorações os antigos donos “viraram os copos” de bebida.

Porém, nessa época escrevia-se Vira Copos, separadamente.

Quando foi aprovado o loteamento da região, a região passou a ser chamada Viracopos, com as duas palavras juntas.

Um pouco mais pra baixo ficava o Descampado, por ser uma área muito grande e sem nenhuma habitação. Uma das primeiras instalações na região foi a fábrica da Singer, empresa americana que chegou à campinas em 1950.

Muitos campineiros foram contratados para fabricar as famosas máquinas de costura da marca e para isso era necessário uma linha de transporte.

Isso era feito por veículos de fretamento já que a região ainda não dispunha de linha de transporte urbano.

A ligação com a região era feita através da Estrada de Indaiatuba (atual Estrada Velha, SP-73 ou Rodovia Lix da Cunha), com passagem por grandes fazendas que ali ficavam.

Do outro lado, a Avenida das Amoreiras fazia a ligação com a região que viria a ser conhecida como Ouro Verde.

Até os anos 50, as linhas de bondes não chegavam até aos bairros mais longínquos e poucos ônibus circulavam pela cidade.

A Viação Lyra, que operava as primeiras linhas de Campinas, ainda não fazia o atendimento à região, algo que começou anos mais tarde com a então recém-criada Viação Campos Elíseos S/A.


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