A importância do BRT parar na Av. Moraes Salles vai muito além de qualquer questão política

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O ponto de ônibus localizado na Avenida Moraes Salles em frente à Guarda Municipal é historicamente um importante elo de ligação entre dois grandes eixos de deslocamento da cidade.

Com localização estratégica, o ponto faz a importante conexão com todas as linhas que sobem a Avenida Francisco Glicério e com as que descem pela Rua José Paulino.

Pela manhã, as pessoas costumam subir a Glicério para se dirigirem às regiões de Valinhos, Jardim Proença, Carlos Lourenço, Jambeiro e outros bairros próximos, que concentra grande número de trabalhadores.

Na parte da tarde, há o sentido inverso, dessas pessoas voltando. Muitos desses trabalhadores moram nas regiões do Ouro Verde e do Campo Grande, e é muito mais cômodo pegar as respectivas linhas na Moraes Salles.

Fazer as pessoas subirem até o Terminal Central para pegar o BRT é um erro, pois acaba expondo as pessoas a um risco completamente desnecessário. Para chegar ao terminal, automaticamente os passageiros devem passar por dentro do camelódromo.

Quase o dia todo os corredores do camelódromo ficam abarrotados de pessoas, prejudicando a circulação e colocando as pessoas em risco de segurança, pois os furtos são muito comuns.

Dizer que a Avenida Moraes Salles é mais insegura que o Terminal Central também um erro, mas pode se dizer que o risco é o mesmo nos dois locais, já que na parte da noite nem há mais seguranças no entorno do Viaduto Cury.

Além disso, o ponto da Moraes Salles fica na frente da Guarda Municipal, o que já deveria inibir a bandidagem, mas os agentes de segurança não saem de lá, deixando a bagunça correr do lado de fora.

Outro ponto alegado pela Emdec para não colocar o ponto de parada do BRT na Avenida Moraes Salles é que faria com que os ônibus ficassem ainda mais tempo parados. A justificativa é totalmente descabida.

A Emdec colocou os ônibus em outros três pontos muito piores: Prefeitura, Dona Libânia e Orozimbo Maia. Esse último é uma verdadeira aberração, onde os coletivos precisam ficar em fila e ainda há o desrespeito dos perueiros que saem cruzando e cortando tudo que nem doidos, e tudo sem fiscalização.

Ao menos na Moraes Salles ainda há válvula de escape, onde os ônibus podem sair do entrave após um embarque, o que não tem como acontecer na Orozimbo Maia. Por que a Emdec “tolera” atrasos em um ponto e não no outro, que é muito mais importante?

Quanto mais o tempo passa, mais os técnicos da Emdec se enrolam para tentar explicar o motivo pelo qual os BRTs não param no ponto mais importante da Rótula, justamente porque não há justificativa plausível. Parece um acordo escuso para que a população fique de fora do modal.

Da Redação ODC.
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