Um prefeito de uma cidade costumeiramente deve ser visto entre o povo. O problema é que essa imagem está ligada a um populismo barato, que nem sempre é real.

O prefeito de Campinas dificilmente é visto entre o povo. No passado, era comum prefeitos andarem entre a população, sobretudo no Centro.

Imagens antigas mostram prefeitos como Magalhães Teixeira, Jacó Bittar, Francisco Amaral, Toninho e Doutor Hélio andando entre o povo, caminhando e conversando com a população em vias como a 13 de Maio, Terminal Central, entre outros pontos de grande concentração de pessoas.

Agora, o nosso atual prefeito, Dário Saadi, parece não ter essa preocupação de fazer contato com o povo, a não ser que seja em condições previamente eleitorais.

Ultimamente ele pode ser visto apenas em inaugurações fechadas, com poucas pessoas presentes, provavelmente para não ser questionado sobre as enormes falhas de seu governo.

As inaugurações, que algumas vezes são repetidas, acabam ficando a cargo de secretários ou presidentes de autarquias, com o acompanhamento dos populistas vereadores.

A presença de Dário nas ruas é necessária para que sejam ouvidas as demandas da população. Só colocar formulários furados para o povo preencher não resolve, e isso é um enorme afastamento de seus eleitores.

Elogios nas redes sociais? Apenas de assessores da própria prefeitura e de pessoas ligadas pessoalmente à Dário. Quando se clica no perfil da pessoa, que elogia os ônibus, por exemplo, nota-se facilmente que a pessoa sequer usa o serviço. Elogia por ser amigo, não por merecimento.

Isso deixa uma prefeitura com cara de quem não tem transparência, e isso falta muito na administração pública campineira.

Por isso, fica a pergunta: Campinas, Cadê o Prefeito?

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