Carlos José Barreiro afirma que BRT só começa em agosto!

Com informações da CBN Campinas e G1 Campinas

Foto: Glaucia Franchini / CBN Campinas

Com os R$ 100 milhões disponibilizados pela Caixa Econômica Federal, as obras de mobilidade urbana dos corredores do BRT em Campinas devem começar em agosto. Essa é expectativa do Secretário de Transportes, Carlos José Barreiro.

As obras devem começar pela Avenida John Boyd Dunlop. Nesse trecho, a extensão será de 17,9 quilômetros, indo do Terminal Mercado, passando pelo Terminal Rodoviário Ramos de Azevedo, seguindo pelo leito desativado do antigo Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT). O corredor passará ainda pela Avenida John Boyd Dunlop até o Terminal Itajaí.

SAIBA MAIS: o que é o BRT?

O vice presidente da Caixa Econômica, Roberto Derziê, esteve em Campinas na assinatura do Contrato de Financiamento neste dia 15 de maio e ressaltou a linha crédito já para iniciar as obras do BRT. O valor foi disponibilizado com juros de 3,4% ao ano e um prazo de 120 meses, com carência de dois anos.

Ao todo, as obras do BRT estão orçadas em cerca de R$ 450 milhões. Como só houve a disponibilidade de R$ 100 milhões nesse momento, perguntamos se há o risco de paralisação da obra, por eventual falta de verba. O Secretário Barreiro garantiu que não.

O prazo de conclusão é de 36 meses a partir do início das obras. A Prefeitura ainda não definiu quais e quantas linhas de ônibus terão alteração no trajeto durante a implantação do projeto, além de onde serão os desvios para o tráfego de veículos.




Mas, pera aí!

No final de março, quando a autorização para a obra foi dada pelo prefeito Jonas Donizette, a previsão da Emdec era de que as obras começassem em 90 dias. Ou seja, no mês de junho.

Porém, o ODC sabe que a promessa de que as obras começariam em 90 dias foi falada apenas para a imprensa. Em reuniões com funcionários na Emdec, o Secretário de Transportes afirmava que as obras deveriam começar apenas em 120 dias – agosto.

Oficialmente, segundo a administração, existem pendências em relação ao detalhamento do projeto básico no confronto com o executivo (que confirma se o básico é viável), desapropriações de terrenos e áreas que foram ocupadas irregularmente no caminho para determinar em qual dia de agosto a obra terá início.


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