🎪 O Grande Circo da Emdec: A Mudança Anunciada, Cancelada, Não Informada e Coberta no Lugar Errado

Meus caros, a segunda-feira (17/11) nos trouxe a maior piada da gestão de mobilidade de Campinas. E, acreditem, a concorrência é forte.

A Emdec, em sua habitual “gestão de release”, anunciou na semana passada, com a pompa de sempre, uma “ampliação” e “otimização” nas linhas 351, 356 e 357, no Mansões Santo Antônio e Santa Cândida. O objetivo, segundo o PowerPoint, era “ampliar a abrangência” para os 3,9 mil passageiros que usam as linhas.

A mudança estava marcada para hoje.

E o que aconteceu hoje? Nada.

Absolutamente nada. A mudança não aconteceu.

A Incompetência em Cascata
Mas o “nada” é a parte menos engraçada. A beleza da gestão Dário Saadi/Riverete/Caires está nos bastidores do fracasso.

Vamos aos fatos desta comédia de erros:

  • A Emdec (Gestão) Desiste: Ainda na semana passada, a diretoria da Emdec decidiu que a mudança era complexa demais (ou inútil demais, nunca saberemos) e cancelou a operação. E ela avisou a concessionária (a empresa de ônibus).
  • A Emdec (Comunicação) Esquece: A Emdec que cancela não avisou a Emdec que escreve releases. O comunicado do cancelamento nunca chegou à equipe de comunicação. Para eles, a “grande mudança” estava de pé e brilhando no site.
  • A Imprensa Entra no Circo: Uma equipe de jornalismo de TV, pautada pelo release fantasma, foi hoje de manhã cobrir a “novidade”. Queriam coletar a “opinião dos passageiros” sobre a mudança que não existia.
  • A Imprensa Erra o Local: E, no ápice da apuração, o jornalismo foi “tão inteligente” que o repórter foi parar num trecho que sequer seria afetado, mesmo se a mudança (que foi cancelada) tivesse acontecido.

É a santíssima trindade da incompetência: a Emdec não se fala, a Emdec não avisa o público e a imprensa não sabe nem onde está a notícia que não existe.

A Sorte do Passageiro é o Fracasso da Emdec
E o passageiro? Onde fica o cidadão que leu o site no domingo e se preparou para a mudança?

Ah, meus amigos, aqui vem a melhor parte. A sorte dos passageiros foi a incompetência crônica da própria Emdec.

Como a comunicação da autarquia sempre foi muito ruim e ninguém lê o site da Emdec ou mesmo acompanha as redes sociais dela com afinco.

Portanto, “quase ninguém foi enganado”. Quase…

É a primeira vez que vemos isso: a Emdec é tão ruim em informar, que sua própria falha em se comunicar salvou o povo de ser enganado por ela mesma. O fracasso virou política de proteção ao usuário.

Parabéns, Emdec. Vocês atingiram a antítese da gestão: o sucesso pelo fracasso absoluto.