Delegado que investiga Caso Maria Clara: “para ele, a vida não tem valor”

O delegado João Jorge, do 1º Distrito Policial de Hortolândia, que investiga a morte de Maria Clara Calixto, de 5 anos, afirmou em entrevista coletiva nesta sexta-feira que o padrasto, Cássio Martins Camilo é uma pessoa “psicótica” e sem amor a vida.

As declarações foram dadas enquanto ele conversava com a imprensa sobre o caso da morte da garota, que chocou a região. Maria Clara foi encontrada morta em uma caixa de papelão a 100 metros da casa onde morava com a mãe e o padrasto, na Vila Real Continuação, em Hortolândia.

“A motivação do crime ainda é uma incógnita. A psicose de um indivíduo não dá para ser entendida. Ele é descompensado, desqualificado, para qual a vida não tem valor”, disse.

Cássio confessou ter abusado sexualmente de Maria Clara e depois matado a garota. Segundo a Polícia Civil, o crime pode ter acontecido por volta das 5h desta quinta-feira, mesma hora em que ele fugiu para Monte Mor.

Ele foi à cidade vizinha para casa de parentes, e depois pediu um carro por um aplicativo para fugir a Campinas, onde foi preso pela Polícia Civil.

Cássio era usuário de crack, segundo a investigação. Ele teria brigado com a companheira, Franciéle Nascimento, um dia antes do crime.

Da Redação ODC.
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