Estudo da Unicamp conclui que uso errado de protetor solar prejudica eficiência; Pó é o pior

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A Unicamp fez um estudo onde detectou que a maioria dos protetores solares que estão no mercado não são tão eficientes como prometem, e que a situação fica pior porque as pessoas não sabem usar o produto de forma adequada.

Foram avaliados protetores em mousse, em creme, em pó, em gel e outros produtos em mais de 100 voluntárias. Todas passaram o produto no rosto e foram avaliados o peso do produto e a avaliação dos resultados em equipamentos específicos que medem a radiação ultravioleta.

O protetor em formato de loção foi identificado como o mais eficiente, e é o mais usado pelos consumidores. A eficácia está na forma em que o produto é aplicado, já que se usa em maior quantidade. O ideal é usar cerca de 9 colheres de sopa do produto para garantir a proteção prometida na embalagem.

Já o menos eficiente foi o pó compacto, que protege 90% menos que o prometido. O pancake protege 83% menos, o em fluído 63% menos e em bastão, 61% menos. No caso do pó compacto, é a quantidade usada do produto que é o problema. Se fosse aplicado tudo para ser eficiente, a embalagem não duraria uma semana, já que vem cerca de 11 gramas, ou seja, quantidade muito pequena.

Ou seja, a conclusão é que os protetores tradicionais são os mais eficientes, mas tem que se lambuzar com eles sem dó, mesmo sendo caros.

Da Redação ODC.