As obras do Projeto Trólebus se desenrolaram até que de forma rápida na segunda metade da década de 80 do século passado. O primeiro trecho, que era o da Avenida João Jorge, foi concluído rapidamente.
Dali, seguiam pela Faria Lima e acessavam a ponte da Avenida das Amoreiras sobre o córrego Piçarrão. Inclusive as obras de alargamento dessa ponte demoraram bastante, exigindo vários desvios ao longo do tempo.
As obras da ponte sobre o Córrego Piçarrão foram feitas em partes para evitar que o transtorno à população fosse ainda maior. Incialmente fez-se uma pista adicional de um lado, e depois foi feita a do outro lado.
Quando o segundo trecho foi concluído, a Avenida das Amoreiras, que virou totalmente via exclusiva para ônibus no trecho até o Hospital Mário Gatti, foi liberado e já com toda a configuração para os trólebus.
Os coletivos que iriam circular no corredor começavam a ser estudados pela prefeitura, porém isso iremos comentar nos próximos capítulos desta série e de forma detalhada.
Mais adiante foi necessário o alargamento de toda a Avenida das Amoreiras, e por isso houve a necessidade do recuo das fachadas e das calçadas. Isso foi um transtorno imenso para toda a população, sobretudo para os comerciantes da região.
Muitos comerciantes da região reclamaram pois as vendas estavam sendo prejudicadas já que não havia estacionamento para ninguém. Depois da finalização, os comerciantes agradeceram e reconheceram que o transtorno valeu a pena, pois houve muitas melhorias.
Paralelamente a tudo isso houve a instalação de postes que receberiam a rede elétrica que alimentaria os ônibus elétricos. Uma infinidade de postes foram colocados em toda a extensão da Avenida das Amoreiras.
A última parte da obra ficou para a descida da Vila Rica, onde deveria ser construído o Terminal Campos Elíseos, ponto final dos coletivos elétricos e ponto de partida dos convencionais para o Ouro Verde.
A via ficou interditada por um bom tempo até a finalização das obras. Tudo acabou sendo liberado com a conclusão dos trabalhos, porém sem o terminal. O projeto original previa algo diferente do que foi feito hoje com o BRT.
No próximo capítulo, vamos falar sobre o que deveria ser o Terminal Campos Elíseos.