O Governo Federal anunciou na semana passada a inclusão do Trem Intercidades no novo PAC, Programa de Aceleração do Crescimento brasileiro.

O problema é que isso não quer dizer que a obra realmente sairá do papel. Um grande exemplo que Campinas tem é a obra do BRT, que também veio de um dos PACs do Governo Dilma e até agora não foi concluído.

O projeto do BRT teve um embrião durante o governo Hélio, ainda no final dos anos 2000, mas foi formalizado em 2012 e incluído no PAC 2 – Médias Cidades, como um plano de mobilidade.

Com a inclusão, Campinas garantiu 80% da verba para a obra, via Caixa Econômica Federal. Desde então, a obra virou um martírio por conta do Governo Jonas Donizette.

No comando da Emdec, Carlos José Barreiro enrolou a obra o máximo que pôde, jogando tudo para apenas depois da reeleição de Jonas, que aconteceu em 2016.

Em mais quatro anos de governo Jonas, a obra não foi concluída e já se encaminha para o quarto ano do governo Dário e a obra ainda está em andamento.

Se tudo em relação ao Trem Intercidades, que deverá ligar Campinas a São Paulo, ficar nas mãos do Governo do Estado, há a possibilidade de uma celeridade maior.

Agora, se houver dedo da letárgica prefeitura campineira, já sabe-se que o projeto continuará sendo enrolado até o máximo de reeleições possíveis.

José Gaveta – Da Redação ODC.
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