O transporte coletivo de Campinas está passando por algumas mudanças depois de anos sem investimentos. A frota de ônibus urbanos envelheceu muito rapidamente e praticamente ficou como que na segunda gestão do prefeito Francisco Amaral entre 1997 e 2000, quando o sistema praticamente faliu e a frota era quase uma sucata.
Esse número representa quase 60% da frota da empresa, uma verdadeira revolução para quem até há pouco tempo operava com veículos em péssimo estado, sofria com falta de óleo diesel e constantes paralisações comandadas pelo sindicato local em virtude de atrasos nos pagamentos de benefícios e salários.
A outra parte da frota com ar condicionado está alocada na empresa VB1, com sete unidades, na Itajaí Transportes, com duas unidades e na cooperativa Cotalcamp, com outras duas unidades, ambas na linha 385.
Os novos ônibus da VB3 deverão ser colocados nas ruas nos próximos dias, pois parte deles já foram vinculados ao sistema da Emdec e estão aptos para operar. Quase todas as linhas serão beneficiadas. Na semana passada a equipe do ODC foi conhecer um dos veículos e foi às ruas com ele.
O ar condicionado funciona muito bem e pode, de certa forma, ser controlado pelo usuário com a abertura ou fechamento dos direcionadores de ar que ficam logo acima de cada assento, que é estofado. Todos são equipados com suspensão a ar, que permite uma viagem mais confortáveis sem os tradicionais solavancos por conta dos buracos da prefeitura.
Todos são com chassis Volkswagen 17 230 ODS, inédito na empresa, e com carroceria Caio Induscar Apache Vip Geração IV. O ar condicionado no transporte campineiro, agora, é um caminho sem volta.
Da Redação ODC.
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