A Avenida Lix da Cunha, que liga a região Central da cidade de Campinas com a saída para as rodovias Anhanguera e SP-101, está em péssimo estado de conservação.

Há cerca de duas décadas a via passou por uma grande reforma e recebeu um corredor até então exclusivo para o transporte urbano e metropolitano, já que por ali passam várias linhas que seguem para as cidades de Sumaré, Hortolândia, Monte Mor e Americana, além de itinerários que vão para o distrito de Nova Aparecida e região do Parque São Jorge.

No ano retrasado, em uma decisão estranha tomada pela Emdec, essa faixa exclusiva passou a ser preferencial, ficando para os ônibus apenas as horas de pico. Sem fiscalização decente, a via virou uma enorme bagunça, aumentando os atrasos nos itinerários.

Para piorar a situação, a faixa que era dedicada ao transporte público está em péssimo estado. Além de buracos por todos os lados, o asfalto está ondulado e completamente remendado, fazendo com que os ônibus sacolejem fortemente durante todo o trajeto.

Os únicos pontos onde os ônibus podem passar com mais conforto são nas paradas, pois há faixa de concreto para isso. Nos demais trechos a via está praticamente intransitável, tanto que até os motoristas de ônibus precisam sair para que haja um mínimo de trafegabilidade.

As reclamações sobre as condições dos ônibus do transporte público são constantes, sobretudo por conta de possíveis faltas de manutenção, mas é importante a população sempre ver a condição do viário.

Quando os ônibus circulam por vias em péssimo estado de conservação, a deterioração dos veículos é ainda maior e mais rápida, causando sérios prejuízos para a população, já que deve ser feita a recolha para a manutenção.

É o mesmo que acontece com carros particulares que andam em vias muito ruins, exigindo manutenção constante. Nos ônibus não é diferente e por isso há a necessidade da prefeitura tomar conta dessa parte.

Enquanto a Avenida Lix da Cunha continuar desse jeito péssimo, apenas com remendos e ondulações por todos os lados, as viagens deverão ser cada vez piores.

Da Redação ODC.
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