A cracolândia campineira está cada vez maior e mais povoada. Localizada ao redor do Terminal Central, a reunião dos usuários de drogas e vendas de entorpecentes continua se proliferando sem qualquer problema.

Muita gente passa o dia pedindo esmolas nos pontos de ônibus ao redor do terminal, dizendo que é para “almoçar no restaurante Bom Prato”, mas na verdade é para a compra de entorpecentes na “cracolândia”.

As operações feitas pela Guarda Municipal são mais políticas do que efetivas. Quando a Guarda vai até o local, todos se dispersam mas voltam logo na sequência, passando toda a madrugada ocupando o “miolo” do Viaduto Cury.

Os becos entupidos de bancas dos camelôs servem como rota de fuga para os usuários e traficantes. Será que quando o tal ‘shopping popular’ sair do papel, tudo vai mudar? Pois até agora nada mudou.

O viaduto continua um entupido de bancas e cheios de fios expostos, colocando a população e os próprios comerciantes em risco. Mas isso será abordado em uma próxima oportunidade.

Na semana passada o prefeito de Campinas, que agora se acha “o engraçado” com os vídeos sem graça que tem publicado nas redes sociais, disse que a Guarda está repreendendo a “cracolândia” e que a cidade não é a única do país a ter pessoas em situação de rua.

São excelentes respostas dadas por um prefeito que está preocupado em agradar as elites (haja visto seu secretariado elitista) em detrimento da população mais necessitada.

José Gaveta – Da Redação ODC.
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