História dos Transportes em Campinas | A região do Ouro Verde (Capítulo 10)

Publicado em:

A região dos DICs continuou sua expansão ao longo dos anos 1980 do século passado. Mais ao final da década foram inaugurados os que hoje são conhecidos como DIC V e DIC VI, o último a ser construído.

Toda a região acabou sendo habitada, ficando apenas alguns poucos vazios urbanos que depois também foram parcialmente ocupados por famílias adivindas de várias partes do país.

Com a região consolidada, a Viação Campos Elíseos continuou com a implantação de diversas linhas de ônibus, sendo que era um trajeto para cada bairro, todos com ligação direta para o Centro.

Nessa época, o Centro da cidade ainda era um importante “hub” de conexão para as outras regiões, ou seja, cada bairro tinha uma linha para o Centro e lá a pessoa pegava outro veículo para o outro bairro.

Ainda haviam as chamadas linhas “diametrais”, que ligam dois bairros passando pelo Centro, porém esses trajetos eram operados exclusivamente pela CCTC. As demais tinham apenas linhas radiais, que são as centro-bairro.

A região do Ouro Verde tinha apenas linhas radiais e com poucos horários. Apesar da frota crescente, eram linhas demais para operar carros demais, e por isso os intervalos eram altos.

A Viação Campos Elíseos mantinha suas operações em uma garagem localizada entre o Jardim Novo Campos Elíseos e o Conjunto Residencial Souza Queiroz, inaugurado pela construtora BHM no início dos anos 80.

Voltando para a região dos DICs, as linhas no início dos anos 80 ainda não tinham prefixos, e os destinos eram todos “CIDADE”, indicando que o ônibus ia para a região Central, sem especificar o ponto exato de parada.

A maior parte das paradas eram feitas no antigo e extinto Terminal 2, localizado na Avenida Moraes Salles, e no extinto Terminal 4, no chamado Convívio Público, em frente à atual lojas Renner na Rua Costa Aguiar.

Algumas linhas ainda faziam a parada no extinto Terminal 6, na Rua Thomaz Alves, e poucas outras no ponto da Prefeitura, mais precisamente na Rua Barreto Leme. Apesar disso, todas iam apenas como “Cidade”.

Os novos atendimentos foram sendo criados de acordo com a ocupação de novas glebas em toda a região do Ouro Verde, principalmente nos arredores dos DICs, que em sua maioria ainda não dispunham de asfalto. Por isso, os veículos eram velhos e mal cuidados.

A partir de 1982 os atendimentos começam a mudar por conta da oficialização da permissão operacional de cada uma das linhas.

Na próxima semana, veja como ficaram os atendimentos na região da Estrada do Santa Lúcia depois de mudanças.

Busque

Linhas de Campinas

Linhas de Paulínia

Linhas de Hortolândia

Linhas de Sumaré

Últimas do nosso olhar da cidade