História dos Transportes em Campinas | A região do Ouro Verde (Capítulo 14)

Em dezembro de 1983 a prefeitura de Campinas publicou a relação de todas as linhas de ônibus da cidade com seus respectivos prefixos e a frota operacional necessária mínima por linha. Veja como ficou a região do Ouro Verde:
Linhas a serem operadas pela Viação Campos Elíseos
5.04 – Jardim Santa Lúcia – 2 carros
5.10 – Jardim Santa Lúcia (Via Avenida Mirandópolis) – 10 carros
5.13 – Parque Ipiranga – 4 carros
5.21 – Jardim Ouro Verde – 7 carros
5.22 – Jardim Aeroporto – 11 carros
5.23 – Parque Universitário – 10 carros
5.24 – Parque D. Pedro II – 12 carros
5.25 – Recanto do Sol – 5 carros
5.26 – Jardim Santa Terezinha – 4 carros
5.37 – Cohab – 7 carros
5.40 – Ceasa (Partida do DIC I) – 0 carros
5.41 – Residencial Mauro Marcondes – 1 carro
5.42 – Jardim Aeroporto – 4 carros
5.44 – Ceasa (Partida do Parque D. Pedro II) – 0 carros

Linha a ser operada pela Viação Bonavita (VBTU)
5.36 – Aeroporto Viracopos – 1 carro

As linhas de partida dos bairros em direção ao CEASA funcionavam apenas aos sábados de manhã, com frota remanejada de alguma outra linha, ou seja, por isso apareciam como zero frota exigida.

O atendimento para o CEASA se fazia necessário na época pois muita gente ia até o entreposto para fazer compras de legumes e verduras. Quase todos os bairros da cidade tinham essas linhas.

A frota total da Viação Campos Elíseos deveria ser de 163 carros para todas as suas 33 linhas que inteligavam as regiões do Ouro Verde e do Campo Grande ao Centro de Campinas.

Já a frota da Viação Bonavita de Transporte Urbano era de 47 carros. Ou seja, dentro do consórcio entre as duas empresas, a frota total deveria ser de 210 veículos.

No próximo capítulo, veja como se deu a ampliação dos itinerários na região do Ouro Verde ao longo dos anos 80 do século passado.

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