História dos Transportes em Campinas | A região do Ouro Verde (Capítulo 16)

Em 1984 a prefeitura de Campinas passou a implantar melhorias no sistema de transporte da cidade, com a construção de um corredor exclusivo na Avenida das Amoreiras e na Avenida João Jorge, além de terminais de integração e diversos pontos.

Os dois terminais a serem construídos na cidade foram o de Barão Geraldo e o Cury. O objetivo do Terminal Central era tirar as linhas que estavam espalhadas por vários pontos do Centro e reorganizar a operação.

Em outro extremo estava prevista a construção do Terminal do Ouro Verde, como ponto de conexão entre linhas troncais e alimentadoras. Dessa forma, fariam o trajeto entre o Ouro Verde e o Cury apenas linhas diretas, deixando as linhas de bairro tudo como alimentador.

O sistema tronco-alimentador ainda não existia em Campinas, mas fazia parte do plano de reorganização do transporte. Várias regiões iriam receber terminais para que as linhas fossem seccionadas.

Indo um pouco mais além, a ligação entre o Ouro Verde e o Centro deveria ser feita com ônibus elétricos, ou seja, tróleibus. A prefeitura iria instalar os postes e a CPFL colocaria a rede aérea de energia elétrica.

Dessa forma, em 1985 começaram as obras dos novos terminais e dos novos corredores. De início foi demolida a antiga Praça dos Cisnes, localizada no meio do Viaduto Miguel Vicente Cury para receber o novo Terminal Cury.

Paralelamente a isso começou a ser construído também o Terminal Barão Geraldo, na entrada do distrito, uma localização bastante certeira para possibilitar uma integração óbvia e ágil.

Na Avenida João Jorge, o corredor começou a ser aberto na faixa central da via. Como a avenida era bastante larga, os transtornos foram reduzidos, ao menos na fase inicial da obra.

Enquanto tudo estava em obra, a circulação das linhas não mudava, continuava cada um com a sua linha indo do bairro direto para o Centro em pontos espalhados por várias praças.

O Terminal 2, na Avenida Moraes Salles, ainda se mantinha como provisório e com data certa para encerrar as atividades. Assim que saísse o Terminal Cury, ele seria desativado de imediato.

A parceria com a então estatal CPFL estava garantida e a prefeitura já começava a correr atrás dos ônibus elétricos para colocar no corredor exclusivo da Avenida das Amoreiras.

No próximo capítulo, veja em detalhes o projeto completo do Corredor Amoreiras.

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