História dos Transportes em Campinas | A região do Ouro Verde (Capítulo 17)

Na ocasião da apresentação do Campinas – Sistema de Transportes, a frota da cidade estava bastante desgastada, principalmente por conta dos problemas no viário. Ainda havia muitas ruas sem asfalto, e os ônibus tinham que chegar à população de alguma forma.

O Projeto Trólebus estava contemplado nesse novo sistema que deveria entrar em operação de forma gradual, de acordo com a inauguração dos novos terminais. O maior dos projetos era justamente o do Ouro Verde.

Dividido em quatro partes, o corredor do Projeto Trólebus estava sendo construído de forma paulatina, assim como qualquer outra obra civil de qualidade e responsabilidade.

A Avenida das Amoreiras tinha um pequeno canteiro central com grama e terra em quase toda a sua extensão, mas insuficiente para a colocação de um corredor exclusivo para trólebus.

Por isso, antes do início das obras os técnicos da prefeitura de Campinas visitaram toda a extensão da via para iniciar o processo de recuo de calçadas e fachadas de algumas casas e comércios.

Sem esse recuo, não seria possível fazer o alargamento da avenida para a implantação de pelo menos duas faixas exclusivas para o transporte público. Tudo foi feito com muito cuidado.

Depois das medições e das negociações para que as fachadas pudessem ser recuadas, já que ainda não havia praticamente nenhum prédio de grande porte na via, as obras começaram em partes.

A primeira parte do Corredor Trólebus contemplava a Avenida João Jorge. A segunda parte ficou para o trecho da Avenida das Amoreiras entre a Avenida João Jorge e o São Bernardo.

Já a terceira parte contemplava a Avenida das Amoreiras entre o São Bernardo e a Rodovia Anhanguera, ficando a quarta parte de lá até o final da faixa exclusiva, que seria na Vila Rica.

O trecho de ligação via trólebus no projeto era entre o Terminal Cury e o Terminal Campos Elíseos, projetado para ser construído na Rua Bragança Paulista, antes da Avenida das Amoreiras virar à esquerda rumo à Avenida Tancredo Neves.

Dali, os trólebus voltariam para o Terminal Cury e sairiam os ônibus a diesel para os bairros da região e expressos para o Terminal Ouro Verde, porém sem corredor pelas vias Rua Piracicaba e Avenida Ruy Rodriguez. No Terminal Ouro Verde sairiam os ônibus alimentadores para os bairros de lá.

O projeto começou a ser implantado em 1985 com o início das obras. No próximo capítulo, veja como se desenrolou as obras do Projeto Trólebus até o seu final.

Da Redação ODC.
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