O ponto final do corredor do Projeto Trólebus em Campinas deveria ser o Terminal Campos Elíseos, cujo projeto é bem diferente do que foi feito hoje pela atual Emdec.
Os ônibus circulariam em um binário formado pela rua Cosmópolis e esse acesso que hoje é liberado apenas para os coletivos do BRT, mas que ninguém respeita, nem mesmo os perueiros.
O “cotovelo” que existe hoje na Avenida Bragança Paulista para acessar a Rua Piracicaba desde o seu início, na verdade não existiria, pois o acesso seria feito bem antes, algo muito mais lógico do que hoje.
O Terminal Campos Elíseos contaria com quatro plataformas dentro do espaço principal do atual terminal, entre a Avenida das Amoreiras e o portão de saída para a Avenida Bragança Paulista.
As plataformas onde param hoje os alimentadores do Terminal Vila União e do BRT 12 não existiriam, pois ali seria feito um parque. Com todas as linhas concentradas em um mesmo espaço, o deslocamento dos passageiros seria muito mais inteligente, rápido e sobretudo seguro.
Obviamente que deve-se considerar que hoje em dia o volume de passageiros é maior e os coletivos são maiores, mas algo mais bem rearranjado seria muito mais útil para os passageiros.
As plataformas dos trólebus seriam na faixa central, com os alimentadores nas extremidades. Dessa forma, os passageiros praticamente iriam descer de um ônibus e já embarcar no próximo, com toda a segurança.
Por algum motivo que não foi divulgado até hoje, esse terminal não foi construído, porém provavelmente seria por conta do abandono do projeto pela Companhia Paulista de Força e Luz em sua metade, algo que contaremos nos próximos capítulos.
A questão é: será que o Terminal Campos Elíseos, se tivesse sido construído, seria reformado para receber os ônibus do BRT? E será que seria expandido para onde está hoje?
No próximo capítulo, veja como seria o trólebus que iria circular em Campinas.