A associação que representa os motoristas por aplicativo em Campinas fez uma série de reivindicações à Prefeitura por mais segurança. Na semana passada um motorista foi morto após reagir a um assalto no Jardim Chapadão.

Entre os pedidos feitos às empresas de aplicativo são: exigência da informação da origem e do destino do passageiro, nome, CPF e foto do cliente e o questionamento do pagamento em dinheiro, o que seria um dos motivos pelo aumento do número de assaltos aos motoristas.

Já para a Prefeitura a exigência é o fim da obrigatoriedade do uso do adesivo lateral que identifica o carro. Para parte dos motoristas, a placa é um “chamariz” de bandidos. A Emdec já explicou que a placa facilita a identificação do carro tanto por parte do passageiro quanto para a fiscalização. Outra parte dos motoristas é a favor do uso da placa, porém querem que a Emdec regulamente o uso da placa e que ela só seja usado pelos motoristas de aplicativo, já que hoje qualquer pessoa pode comprar uma delas pela cidade.

A Cabify disse que Campinas vai receber uma série de melhorias em breve para aumentar a segurança tanto para motoristas como para passageiros, com a liberação de mais dados de ambos os lados.

A 99 disse que os motoristas têm acesso ao destino final do passageiro antes de começar a corrida, além de exigir vários dados como CPF, número de cartão de crédito e se o cliente é usuário frequente. Disse também que há a opção de aceite de dinheiro ou não e que há botão de ligação direto para a polícia em caso de perigo.

A Uber disse que está aprimorando seu aplicativo e que para pagamento em dinheiro, exige colocação de número de CPF e data de nascimento por parte do cliente, dados que são checados pelo Serasa. Há também um algoritmo que cruza dados e informa se a viagem é potencialmente perigosa ou não.

Da Redação ODC.