Buscas pelo DIU aumentaram 105% entre 2017 e 2022

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De acordo com os dados disponibilizados pelo Google Trends, houve um aumento de 105% nas pesquisas relacionadas ao DIU entre 2017 e 2022.

A ginecologista e obstetra Dra. Karen Morelli explica que esses resultados corroboram com a crescente procura e interesse das mulheres pelo método contraceptivo, observada pelos médicos nos consultórios.

“Cada vez mais, as mulheres desejam um método contraceptivo de longa duração e que proporcione mais segurança e conforto, além de um impacto hormonal reduzido em relação ao resultado dos anticoncepcionais. O DIU é uma das formas mais eficazes de se evitar a gravidez e apresenta até mesmo uma interferência menor no metabolismo”, diz a especialista.

Atualmente, Morelli explica que existem dois tipos de DIU: o hormonal (Mirena e Kyleena) e não hormonal (de cobre e de prata).

“Assim, da mesma maneira que a sua composição, cada um possui um estilo de funcionamento diferente, com a escolha dependendo do perfil e objetivos de cada mulher”.
A especialista também comenta que a implantação do DIU ocorrerá somente após a realização de alguns exames ginecológicos para descartar a presença de alterações anatômicas e de infecções ou problemas na região.

“A colocação pode ser feita em qualquer momento do ciclo menstrual, desde que a paciente não esteja grávida. Todo o processo é feito no consultório médico, de forma simples e indolor”.

Pacientes com endometriose ou em período pós-menopausa geralmente são as que recebem mais indicações para o uso do DIU de Mirena.

“Lembrando que outras opções contraceptivas mais simples sempre devem ser consideradas antes do dispositivo”.

Demais contraindicações também incluem as mulheres que apresentem: anormalidades anatômicas no útero; infecção ginecológica ativa; câncer uterino; e sangramento ginecológico de origem não esclarecida.

“O DIU de cobre também não deve ser implantado em pacientes com alergia ao material, enquanto o DIU de Mirena não pode ser usado por quem teve câncer de mama nos últimos cinco anos”, alerta Dra. Karen.

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