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      Campinas se torna metrópole com um dos sistemas viários mais esdrúxulos do país

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      A cidade de Campinas tem um dos sistemas viários mais esdrúxulos do país. Considerada uma metrópole, a cidade conta com apenas um túnel e parcos viadutos, todos já praticamente saturados e caindo aos pedaços.

      As últimas obras viárias de grande porte foram executadas ainda no início dos anos 90. Depois disso, apenas as concessionárias das rodovias que cortam a cidade fizeram alguma coisa, como a abertura de vias marginais e alargamento das expressas.

      As marginais foram necessárias já que Campinas não move uma palha para construir novas avenidas de interligação. Vários bairros que são muito próximos não têm qualquer ligação pavimentada, exigindo voltas completamente ensandecidas.

      Uma das ligações que seria de grande importância para a cidade seria a da Estrada do Friburgo com a Avenida John Boyd Dunlop, passando pelo Jardim Florence. Parte da via, que passa por um espaço particular, não é pavimentada mas poderia ser muito mais utilizada.

      A prefeitura chegou a anunciar as obras de pavimentação como contrapartida de um empreendimento da construtora MRV na região do Vida Nova, mas até agora só tem terra e muita poeira por lá.

      Enquanto isso, a população se arrisca na Avenida Luis Eduardo Magalhães, cuja duplicação não foi concluída e para piorar, está cheia de buracos e pavimento de péssima qualidade.

      Uma ligação decente entre a Rodovia SP-101, na altura da atual nova ponte de acesso à Hortolândia, chegando até o Campo Grande, passando pela Avenida John Boyd Dunlop, também seria muito boa para desafogar as rodovias da região, mas quem se preocupa com isso?

      A única prefeitura da região que fez alguma coisa para melhorar o trânsito interno e desafogar rodovias do entorno foi Hortolândia, com grandes obras viárias e uma importante parceria com o Governo do Estado que garantiu o término de obras antigas e o início de outras muito importantes.

      Já está na hora de Campinas rever todo seu plano viário, pois apenas a obra do BRT não resolve em nada o problema do trânsito na cidade.

      Da Redação ODC.
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