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      Ceasa vende banana-princesa, que substitui a quase extinta banana-maçã

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      Você conhece a banana-princesa? É uma variedade considerada pelos técnicos como investimento de sucesso para o cultivo por ser resistente às doenças da cultura e não necessitar do uso de fungicidas. A banana-princesa é comercializada no Mercado de Hortifrutigranjeiros da Centrais de Abastecimento de Campinas (Ceasa-Campinas). De fácil cultivo, apresenta também vantagens agronômicas e comerciais, explica o engenheiro agrônomo e chefe do Departamento de Agricultura da Ceasa, Ricardo Munhoz.

      A banana é a quarta fruta nacional mais comercializada na Ceasa – Campinas. Em 2022, passaram pelo entreposto 32.131 toneladas provenientes de 114 municípios brasileiros, liderados por Jaíba (MG), Ipanguaçu (RN), Janaúba (MG), Jacupiranga (SP) e Registro (SP). O montante é distribuído nas seguintes variedades: banana-nanica (70%), prata (21%), banana-maçã e princesa (7%) e outras, como a da terra (2%).

      Por ser resistente às principais doenças fúngicas da cultura, como o mal-do-panamá e a sigatoka-negra, responsáveis pela quase extinção da banana-maçã no país em razão do difícil controle, a banana-princesa pode ser cultivada sem a necessidade de defensivos, diferente das variedades como a prata e nanica, que são suscetíveis às doenças e exigentes em um programa de controle por meio de agrotóxicos, diz o agrônomo.

      Por ser um híbrido resistente da banana-maçã, a banana-princesa apresenta muitas vantagens agronômicas e comerciais nos cultivos orgânicos. Além disso, as necessidades hídricas e de fertilizantes são menores em relação às demais variedades. “A princesa também possui maior resistência ao frio, permitindo a formação de frutos de melhor qualidade em ambientes de temperatura mais baixa”, diz.

      Consumo da banana

      A banana é a fruta mais consumida no mundo, de acordo com a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO). É também a fruta tropical preferida no Brasil, que consome aproximadamente 98% das 6.811.374 toneladas colhidas anualmente no País, sendo São Paulo, Bahia e Minas Gerais os três maiores produtores. Além disso, no mundo, o Brasil ocupa a quarta posição no ranking de produção da fruta, atrás da Índia, China e Indonésia.

      As informações são da Prefeitura de Campinas.
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