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      Com respostas sem pé e nem cabeça, Emdec parece não resolver problemas do transporte

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      As respostas sem pé e nem cabeça dadas pela Emdec na matéria feita por um canal de televisão de Campinas sobre a idade da frota de ônibus da cidade no mês passado aterrorizaram quem acompanha os problemas do sistema há tempos.

      Apesar da matéria ter sido extensa, faltou falar sobre muita coisa, sobretudo os detalhamentos dos contratos, dados técnicos e outras informações que também estão disponíveis via Lei de Acesso à Informação, mas sobrou preguiça para fazer algo mais elaborado.

      A sorte é que a resposta da Emdec para justificar a idade da frota tão alta foi exageradamente esdrúxula e merecia ser questionada. Além disso, a contabilização da renovação foi vexatória.

      Na entrevista, a Emdec alegou que foram trocados mais de 220 ônibus em cinco anos, porém é importante lembrar que cinco anos inclui uma parte do governo anterior, que em oito anos trocou menos da metade da frota. Até aí não há problema, pois segue-se o que está em contrato.

      O problema é a contabilização feita e as justificativas de ações, como menos de 30 multas em cinco anos, como se fosse um enorme número, e que tudo “deverá” ser resolvido com a licitação do setor. Desses 220 ônibus que a Emdec alega que foram trocados, 125 são da administração anterior, que já foi muito ruim nesse setor.

      Os atrasos da licitação do transporte em Campinas são culpas únicas e exclusivas da administração municipal e seus setores responsáveis. Desde 2018 tenta-se licitar o setor e desde então tudo vai sendo empurrado com a barriga.

      E desde então os problemas do transporte são respondidos com isso: “a licitação vai resolver”. Isso é grave e mostra que a prefeitura não está preocupada com o transporte, algo que é muito importante para a população.

      Mas fica a pergunta: E a licitação?

      Da Redação ODC.
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