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      Combate à calvície ganha aliados em novas técnicas de implante capilar

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      Aprimoramento de cirurgia eliminou os resultados com aparência de “cabelo de boneca”, e proporcionou naturalidade ao penteado de quem passa pelo implante capilar, além de garantir fios que vão cobrir efeitos futuros da calvície androgenética.

      Em mais de 30 anos sob os cuidados de especialistas e a confiança de pacientes, a cirurgia de implante capilar passou inúmeras transformações em criações e descrições elaboradas de técnicas, que resultaram em melhores resultados. “O implante capilar passou por muito aprimoramento nos últimos 20 anos, e hoje conferimos maior precisão médica, conforto e resultados melhores aos pacientes”, comenta o cirurgião plástico especialista em restauração capilar, Mauro Speranzini, que criou e descreveu algumas dessas técnicas, reconhecidas pelas principais entidades do setor mundial de implante capilar. Especialistas são unânimes em afirmar que os procedimentos atuais deixam cicatrizes quase imperceptíveis e resultado natural, além de permitir maior aproveitamento de fios, para possibilitar que outros procedimentos sejam realizados no futuro.

      Em apenas sete horas, com sedação leve e posição confortável durante a cirurgia para minimizar os danos da calvície, o paciente que se submete ao implante capilar vai para casa horas depois, para esperar a hora de exibir sua nova e natural cabeleira. Essa é a realidade proporcionada por técnicas modernas, precisas e eficientes, elaboradas por cirurgiões plásticos de todo o mundo, inclusive brasileiros, e reconhecidas pelas principais entidades médicas que compõem o setor. Para planejar adequadamente uma cirurgia e conquistar o resultado apropriado de um implante capilar é importante estar atento aos detalhes de cada metodologia aplicada. Especialistas ressaltam que esse cuidado é indispensável para que o resultado do transplante de unidades foliculares atinja os objetivos esperados – equilíbrio entre o quanto é colhido e o plantado para a cobertura da área calva. “O que todo paciente quer em um procedimento de implante capilar é corrigir a calvície com um resultado natural e não ter complicações, no entanto, é importante que o médico esteja atento a evitar desperdícios de fios, garantindo assim condições para este e para eventuais procedimentos no futuro”, explica o médico. De acordo com Speranzini, os fios transplantados não voltam a cair, no entanto, é imperativo garantir cabelo da área doadora, porque a calvície androgenética é progressiva e a maioria dos pacientes deve precisar de novos procedimentos em alguns anos, caso a queda não responda aos tratamentos disponíveis atualmente.

      A técnica mais moderna disponível atualmente, capaz de equilibrar a doação de unidades foliculares de uma região para outra da cabeça, foi descrita por Speranzini e reconhecida pela ISHRS – FUE Evolution. A utilização desta técnica observa em 40 etapas de como realizar a retirada perfeita e precisa de uma unidade folicular, a fim de evitar desperdícios de fios, que podem ser necessários ao paciente em caso da progressão futura da calvície. A FUE Evolution ainda pode receber o reforço da DNI (Dull Needle Implanter – Implantador de Agulha Cega), criada por Speranzini para a implantação das unidades foliculares e descrita na Revista Fórum da ISHRS. “Com essa união é possível aumentar a taxa de sucesso na retirada e colocação dos fios em um processo cirúrgico preciso que resulta em maior aproveitamento de unidades foliculares, mais cabelo saudável deve nascer e ainda sobrar para possíveis novos procedimentos”, orienta o médico.

      O método FUE Evolution tem como base a mais eficiente técnica de implante capilar, chamada de FUE (Follicular Unit Extraction), é a mais utilizada em todo o mundo, de acordo com a ISHRS (International Society of Hair Restoration Surgery – Associação Internacional de Transplante Capilar). Os fios são retirados um a um da área doadora – regiões da nuca e têmporas – e colocados na região calva da cabeça. “Com a FUE são produzidas microcicatrizes na área doadora, normalmente imperceptíveis a olho nu e o pós-operatório é indolor, proporcionando retorno do paciente mais rápido às atividades profissionais e ainda permite manter o corte do seu cabelo do tamanho que preferir, após passar pelo procedimento”, explica o Dr. Speranizini.

      É importante destacar que existem ainda outros métodos de procedimento como a FUE Rototizada, onde um robô é usado como auxiliar nas cirurgias de transplante de cabelos na Técnica FUE, para promover somente a retirada das unidades foliculares da área doadora. O especialista acredita que o robô poderá ser responsável por um grande salto do segmento no futuro, mas que sua destreza atual ainda é limitada perto da capacidade de mãos humanas bem treinadas. “Em condições cirúrgicas, o Robô pode funcionar como uma ferramenta que agiliza o procedimento, no entanto com algumas deficiências, porque não retira folículos das regiões laterais que é uma excelente fonte doadora, por exemplo”, comenta Speranzini.

      Há ainda a técnica responsável pelo fim da aparência de “cabelo de boneca” e precursor do uso do microscópio no implante capilar – FUT ((Follicular Unit Transplant) – é realizado por meio da retirada de um fuso de pele da nuca do paciente com o uso de um bisturi – conhecida como a técnica do Fio Longo – as unidades foliculares formadas por fios de cabelo em seu tamanho original, são separadas manualmente, com o auxílio do microscópio e transplantadas para a área receptora. Logo após o procedimento cirúrgico, já é possível observar um resultado próximo ao final do processo, em razão dos fios serem transplantados sem precisar apará-los. Este método deixa uma cicatriz linear e evidente na área doadora, que reduz a condição de naturalidade nos resultados.

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