Aprimoramento de cirurgia eliminou os resultados com aparência de “cabelo de boneca”, e proporcionou naturalidade ao penteado de quem passa pelo implante capilar, além de garantir fios que vão cobrir efeitos futuros da calvície androgenética.
Em apenas sete horas, com sedação leve e posição confortável durante a cirurgia para minimizar os danos da calvície, o paciente que se submete ao implante capilar vai para casa horas depois, para esperar a hora de exibir sua nova e natural cabeleira. Essa é a realidade proporcionada por técnicas modernas, precisas e eficientes, elaboradas por cirurgiões plásticos de todo o mundo, inclusive brasileiros, e reconhecidas pelas principais entidades médicas que compõem o setor. Para planejar adequadamente uma cirurgia e conquistar o resultado apropriado de um implante capilar é importante estar atento aos detalhes de cada metodologia aplicada. Especialistas ressaltam que esse cuidado é indispensável para que o resultado do transplante de unidades foliculares atinja os objetivos esperados – equilíbrio entre o quanto é colhido e o plantado para a cobertura da área calva. “O que todo paciente quer em um procedimento de implante capilar é corrigir a calvície com um resultado natural e não ter complicações, no entanto, é importante que o médico esteja atento a evitar desperdícios de fios, garantindo assim condições para este e para eventuais procedimentos no futuro”, explica o médico. De acordo com Speranzini, os fios transplantados não voltam a cair, no entanto, é imperativo garantir cabelo da área doadora, porque a calvície androgenética é progressiva e a maioria dos pacientes deve precisar de novos procedimentos em alguns anos, caso a queda não responda aos tratamentos disponíveis atualmente.
A técnica mais moderna disponível atualmente, capaz de equilibrar a doação de unidades foliculares de uma região para outra da cabeça, foi descrita por Speranzini e reconhecida pela ISHRS – FUE Evolution. A utilização desta técnica observa em 40 etapas de como realizar a retirada perfeita e precisa de uma unidade folicular, a fim de evitar desperdícios de fios, que podem ser necessários ao paciente em caso da progressão futura da calvície. A FUE Evolution ainda pode receber o reforço da DNI (Dull Needle Implanter – Implantador de Agulha Cega), criada por Speranzini para a implantação das unidades foliculares e descrita na Revista Fórum da ISHRS. “Com essa união é possível aumentar a taxa de sucesso na retirada e colocação dos fios em um processo cirúrgico preciso que resulta em maior aproveitamento de unidades foliculares, mais cabelo saudável deve nascer e ainda sobrar para possíveis novos procedimentos”, orienta o médico.
O método FUE Evolution tem como base a mais eficiente técnica de implante capilar, chamada de FUE (Follicular Unit Extraction), é a mais utilizada em todo o mundo, de acordo com a ISHRS (International Society of Hair Restoration Surgery – Associação Internacional de Transplante Capilar). Os fios são retirados um a um da área doadora – regiões da nuca e têmporas – e colocados na região calva da cabeça. “Com a FUE são produzidas microcicatrizes na área doadora, normalmente imperceptíveis a olho nu e o pós-operatório é indolor, proporcionando retorno do paciente mais rápido às atividades profissionais e ainda permite manter o corte do seu cabelo do tamanho que preferir, após passar pelo procedimento”, explica o Dr. Speranizini.
É importante destacar que existem ainda outros métodos de procedimento como a FUE Rototizada, onde um robô é usado como auxiliar nas cirurgias de transplante de cabelos na Técnica FUE, para promover somente a retirada das unidades foliculares da área doadora. O especialista acredita que o robô poderá ser responsável por um grande salto do segmento no futuro, mas que sua destreza atual ainda é limitada perto da capacidade de mãos humanas bem treinadas. “Em condições cirúrgicas, o Robô pode funcionar como uma ferramenta que agiliza o procedimento, no entanto com algumas deficiências, porque não retira folículos das regiões laterais que é uma excelente fonte doadora, por exemplo”, comenta Speranzini.
Há ainda a técnica responsável pelo fim da aparência de “cabelo de boneca” e precursor do uso do microscópio no implante capilar – FUT ((Follicular Unit Transplant) – é realizado por meio da retirada de um fuso de pele da nuca do paciente com o uso de um bisturi – conhecida como a técnica do Fio Longo – as unidades foliculares formadas por fios de cabelo em seu tamanho original, são separadas manualmente, com o auxílio do microscópio e transplantadas para a área receptora. Logo após o procedimento cirúrgico, já é possível observar um resultado próximo ao final do processo, em razão dos fios serem transplantados sem precisar apará-los. Este método deixa uma cicatriz linear e evidente na área doadora, que reduz a condição de naturalidade nos resultados.
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