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      Conheça os 5 golpes mais comuns aplicados durante o comércio de um carro usado

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      Comprar um seminovo não é tão simples como parece e pode ser. Os problemas começam quando alguns vendedores buscam esconder defeitos no automóvel para poder vendê-lo com um preço tentador, o que facilita ogolpe em um consumidor mais desatento.

      “Na hora de comprar um seminovo, não existe nada mais perigoso do que a expressão ‘amor à primeira vista’”, avalia Fabio Pinto, especialista em carros e CEO da Carflix (www.carflix.com.br), startup que conecta compradores e vendedores de seminovos por meio de uma plataforma interativa.

      Fabio Pinto explica que se não estiver atento na hora de comprar um usado e não contar com ajuda de um profissional de confiança durante a escolha, o consumidor pode ser enganado facilmente. “Você se apaixona por um carro ou pelo preço bem abaixo da concorrência, dá uma conferida e ele parece estar em ordem, mas depois da compra, em poucos meses, o automóvel passa a apresentar várias falhas e irregularidades incomuns. Isto sem falar em golpes em que o consumidor antecipa o pagamento para o vendedor e não recebe o seminovo de volta. Todo cuidado é pouco na hora de comprar um carro usado”, explica.

      O CEO da Carflix lista os 5 golpes mais comuns para quem busca comprar um carro usado e dá dicas para que o comprador não caia numa cilada.

      1) Esconder colisões: Quando uma batida compromete parte da lataria, é possível disfarçar para que não haja desvalorização do automóvel. Ao invés de fazer os reparos adequados, que são mais caros, coloca-se uma “massa” no local danificado e a pintura é feita por cima.

      Para fugir desse golpe, é fundamental perceber a diferença de tonalidade do local onde houve a colisão e o restante do carro.

      2) Quilometragem adulterada: adulterar a quilometragem é um dos golpes mais comuns. O ideal é que pedais, bancos, volante e câmbio não estejam nem muito gastos – indicando que o carro tem uma quilometragem maior do que parece – e nem muito novos – um revestimento muito novo pode ser feito a fim de mascarar desgastes.

      Além disso, o Detran disponibiliza em seu site no estado de São Paulo as últimas inspeções realizadas no automóvel. O consumidor pode conferir as km das últimas vistorias e ver as fotos do carro durante essas vistorias.

      3) Qualidade do pneu: a expressão “nem tudo que reluz é ouro” pode ser aplicada aos pneus. Os golpistas limpam e aplicam produtos como silicone e reparador para aparentar que são novos, mas na realidade foram trocados recentemente e possuem desgastes muito severos.

      Procurar pneus de marcas conhecidas no mercado, tomar cuidado com os modelos remold, que colocam em risco a segurança do motorista e passageiros. Usar as marcações originais do pneu, chamado de TWI (Tread Wear Indicator), que é o indicador de desgaste de rodagem do pneu.

      4) Veículo fantasma – entrada para segurar a venda: Os golpistas anunciam o veículo por preço abaixo do mercado e em condições mais atrativas do que a concorrência. Quando o interessado entra em contato, costumam informar que o veículo se encontra em outro estado e divulgam fotos do automóvel e até convidam o consumidor a olhar pessoalmente o carro.

      Nos próximos contatos, os golpistas informarão que receberam uma oferta de outro interessado e que estão prestes a fechar a venda. Para enganar o consumidor, é informado que só podem segurar o negócio por meio de um depósito ou transferência bancária. Desesperado para não perder a oportunidade, o comprador faz o que o golpista pede e perde o dinheiro, pois o golpista irá sumir sem dar aviso.

      5) Consórcio Sorteado/contemplado: Neste golpe, os vendedores anunciam um consórcio, já contemplado, disponível para aquisição. Basta o comprador pagar uma taxa de transferência de titularidade e outras taxas administrativas.

      O esquema é comprovado para a vítima a partir de documentos falsos. Os golpistas desaparecem após o comprador fazer o pagamento da suposta taxa de transferência e na melhor das hipóteses a vítima acaba realmente entrando em um consórcio, mas terá que esperar o sorteio, como todos os outros participantes.

      O que fazer para fugir desses e outros golpes?

      Fabio Pinto explica que é preciso o comprador analisar a procedência do veículo e não transferir nenhum valor enquanto não tiver garantias sobre o negócio. “Os estelionatários vão tentar convencer de todas as formas que o carro existe e está em perfeitas condições. Mas é fundamental que o consumidor vá ao Detran da sua região para analisar se os dados do veículo e dos compradores estão em ordem. Uma consulta no SERASA e na Receita Federal também pode ajudar”.

      “Além disso, é necessário desconfiar de veículos com preço muito abaixo do mercado e não fazer nenhum depósito adiantado sem ter garantias como contratos e documentação do veículo”, finaliza o CEO da Carflix.

      Sobre a Carflix

      A Carflix (www.carflix.com.br) é uma startup que propõe uma melhor compra e venda de veículos por meio de sua plataforma online. Para entrar no menu, os carros passam pelo ‘teste de seleção’ – uma inspeção rigorosa em mais de 150 itens do veículo e documentação que garante a boa compra. Para quem vende, a Carflix cobra taxa de 5,9% do valor das concessionárias. O negócio começa na internet e termina no escritório daCarflix, sem risco algum para os dois lados.