A gasolina brasileira não é vendida para o consumidor final, no caso dos clientes de postos de combustíveis, na sua versão pura. Atualmente a gasolina brasileira recebe uma adição de 25% de etanol (ou álcool, é a mesma coisa). O objetivo é fazer com que a gasolina seja um pouco menos poluente e que evite parte do desgaste do motor do veículo.

Essa gasolina que colocamos em nossos carros recebe o nome de Gasolina C, enquanto a versão pura que sai das refinarias recebe o nome de Gasolina A. Chegando no posto, a Gasolina C é subdividida novamente:

Gasolina comum – Também conhecida como Gasolina S-50, possui cor amarelada e octanagem 87. Esse tipo de gasolina não tem nenhum aditivo ou diferencial.

Gasolina aditivada – É igual a comum, porém tem adicional de detergentes e dispersantes que fazem a limpeza do sistema de combustível do veículo e dos bicos injetores. Para ser diferenciada, recebe um corante na cor verde.

Gasolina premium – É igual a aditivada, porém tem mais octanagem: 91, e tem menos teor de enxofre, logo, polui menos.

Gasolina podium – É a vendida exclusivamente pela Petrobras e tem 95 de octanagem. Ela é incolor, mas tem uma cor alaranjada por conta do álcool anidro adicionado.

As gasolinas brasileiras só não podem receber corantes rosa e azul, pois a azul é a cor do querosene usado na aviação, e a rosa representa a mistura metanol-álcool-gasolina dos anos 80, quando a produção de etanol caiu. Hoje, o metanol, por todo o mal que causa, não é mais adicionado ao combustível brasileiro.

Da Redação ODC.