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      Duas doenças erradicadas podem voltar para Campinas se população não se vacinar

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      Duas doenças poderão voltar para a cidade de Campinas se a população continuar evitando tomar as vacinas que são aplicadas há muitos anos sem o maior problema, mas que nos últimos anos ganharam conotação político-partidária.

      A rubéola foi detectada na cidade pela última vez no ano de 2008 e o último caso de sarampo foi registrado em 2021. Para que as doenças continuem erradicadas, é necessário que todo o público alvo seja vacinado.

      No ano passado a cobertura das vacinas para as duas doenças ficou da seguinte forma:
      1ª dose tríplice viral – 93,99%
      Tríplice viral – 86,79%

      Confira os detalhes de cada uma das doenças:

      O sarampo é uma doença contagiosa, causada por um vírus que provoca febre alta, tosse, coriza e manchas avermelhadas pelo corpo. É transmitida de pessoa a pessoa por tosse, espirro ou fala especialmente em ambientes fechados. Facilita o aparecimento de doenças como a pneumonia, diarréia e pode levar à morte, principalmente em crianças pequenas.

      A rubéola também é contagiosa, provocada por um vírus que atinge principalmente crianças e provoca febre e manchas vermelhas na pele, começando pelo rosto, couro cabeludo e pescoço e se espalhando pelo tronco, braços e pernas. É transmitida pelo contato direto com pessoas contaminadas.

      A caxumba é uma doença viral, caracterizada por febre e aumento de volume das glândulas que produzem saliva na boca (parótida) e, às vezes, das glândulas que ficam abaixo da língua e do queixo (sublinguais e submandibulares). O maior perigo é a caxumba “descer”, isto é, causar inflamação dos testículos principalmente em homens adultos, que podem ficar sem poder ter filhos depois da infecção. Pode causar ainda inflamação dos ovários nas mulheres e meningite viral. É transmitida pela tosse, espirro ou fala de pessoas infectadas.

      Quantidade de doses: duas doses

      Quando receber a vacina: aos 12 e 15 meses.

      Quantidade de doses para os casos da vacinação tardia (após 15 meses): até 29 anos são duas doses, e na faixa de 30 a 59 anos é uma dose.

      A meta de vacinação para manter as doenças erradicadas é de 95%. Os pais são responsáveis pela manutenção das carteiras de vacinação das crianças atualizadas.

      Da Redação ODC.
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