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      Entupida de semáforos, Campinas fica mais de 200 segundos parada

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      Ao invés de promover a segurança viária, os semáforos estão travando o trânsito na cidade de Campinas. Uma verdadeira epidemia de instalações semafóricas está levando o trânsito campineiro a um caos ainda maior.

      Para atender pedidos de vereadores ávidos por votos, a Emdec libera aos borbotões a instalação de semáforos em vários pontos da cidade, inclusive em locais até sem tráfego que justifique sua ativação, enquanto outros pontos ficam a ver navios.

      A questão maior é: há estudos para a instalação desses semáforos? A onda de instalações começou ainda no final dos anos 90, quando dezenas de equipamentos foram instalados em várias ruas, sobretudo no Centro.

      Para se ter uma ideia, a Avenida Campos Salles não tinha esse monte de semáforos a cada 20 metros como tem hoje. Foi no final dos anos 90 do século passado que instalou-se praticamente um em cada esquina.

      Em vários bairros há semáforos para todos os cantos, muitos deles completamente ignorados por carros, motos e ônibus, dado o baixo tráfego.

      Para piorar, a tal da “onda verde”, onde vários semáforos abrem em sequência, ainda não é uma realidade na maioria das vias da cidade. Na Avenida das Amoreiras e na Avenida John Boyd Dunlop, que estão com novos conjuntos semafóricos por causa das obras do BRT, nem sempre a sincronia acontece, atrasando a vida de todo mundo, sem contar o aumento no tempo de parada necessária em virtude das gigantescas faixas de pedestre.

      Semáforo mais demorado da cidade

      Hoje, um dos semáforos mais demorados da cidade é o da saída do Shopping Parque das Bandeiras, quando na hora de pico os motoristas precisam ficar 3 minutos e meio parados esperando passar todo o tráfego da Avenida John Boyd Dunlop para chegar ao outro lado da via.

      Ao invés de resolver problemas, os semáforos estão se transformando em material de barganha política para atender currais de vereadores já em olho nos votos do ano que vem. Triste.

      Da Redação ODC.
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