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      Furto de celulares aumenta em frente à base da GM no Centro

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      Não é de hoje que o Centro da cidade de Campinas está abandonado. Além da insegurança, a mendicância não para de crescer e uma mini-cracolândia já está nascendo nas imediações da Praça Felipe Selhi, ao lado de um dos acessos ao Terminal Central.

      Para fomentar esse consumo de drogas, muitos estão fazendo o furto de telefones celulares nos pontos de ônibus que ficam na Avenida Moraes Salles, mais precisamente em frente à sede da Guarda Municipal.

      Os furtos acontecem quase sempre da mesma forma: as pessoas são esbarradas no embarque ou no desembarque dos coletivos que ali param, os ladrões colocam a mão dentro das bolsas de pessoas desatentas, retiram o aparelho e fogem. As vítimas tomam conhecimento apenas quando vão tirar o cartão para usar no coletivo.

      Isso acontece diariamente, sobretudo nas horas de pico, quando há um grande número de pessoas nos pontos. Os bandidos são das mais diversas idades: há crianças, adolescentes, adultos e até idosos. Na semana passada uma idosa foi vista furtando um celular de uma mulher que embarcava em um coletivo da linha 1.54.

      A proximidade da sede da Guarda Municipal em nada intimida os bandidos, até porque não há rondas frequentes. Os guardas aparecem apenas quando há notícias na imprensa: passam durante uns dois ou três dias e depois se aquartelam.

      Outra reclamação dos usuários do transporte é a de que não adianta ir até lá a sede e pedir socorro aos guardas, pois os mesmos orientam a entrar em contato por telefone, para que a Central os acionem e depois sim eles podem ir para às ruas.

      O grande número de pessoas praticando mendicância na região também é uma reclamação antiga. Apesar de muitos solicitarem dinheiro para alimentação, é fácil ver que a maioria vão comprar entorpecentes na “mini-cracolândia” ao lado do Terminal Central. A “organização” desses mendigos acaba ficando por conta de vendedores ambulantes, que expulsam os mais abusados, muitas vezes na paulada.

      A Polícia Militar pouco passa pela região, ou seja, a população acaba por ficar desassistida durante quase todo o dia, à mercê da bandidagem.

      Da Redação ODC.
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