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      Já se foi o tempo bom dos apps de transporte em Campinas

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      A década passada foi marcada pela evolução acelerada da tecnologia. Juntamente com advento dos smartphones, uma série de novos serviços surgiram com o intuito de melhorar a vida das pessoas.

      Um desses serviços que surgiu em todo o mundo, inclusive em Campinas, foi o de transporte por aplicativo. Tudo começou com a Uber e logo depois vieram o 99, o Cabify, entre outros que seguem nascendo.

      No começo dos serviços prestados na cidade, tudo funcionava na mais perfeita qualidade: veículos novos, motoristas super educados e muita prudência no trânsito, tudo o que os táxis já não estavam mais oferecendo aos seus clientes.

      Com o passar do tempo, as pessoas passaram a usar cada vez mais esse tipo de serviço, porém ele se ‘descolou’ do táxi e passou a se aproximar cada vez mais dos ônibus.

      Os aplicativos passaram a aceitar carros de mais idade e as exigências para fazer parte da plataforma também foram relaxadas, aumentando o número de veículos nas ruas e, consequentemente, a oferta para os passageiros passou a ser maior, mas será que tudo continuaria como antes?

      Com o passar do tempo, os carros de aplicativo acabaram agregando o que havia de pior no táxi para poder ficar melhor que os ônibus. Uma das maiores pioras no serviço foi justamente o crescimento da imprudência dos motoristas ao volante.

      Sempre houve reclamações sobre a folga de taxistas, que param em qualquer lugar, até no meio da rua, para fazer embarques e desembarques, andam sempre acima ou abaixo demais dos limites da via, e são extremamente mal educados com os outros motoristas.

      Tirando a parte da educação, pois quase a totalidade dos motoristas de aplicativo são muito simpáticos e demonstram ótima cortesia, alguns estão dirigindo como táxis: ficam parados em locais sem acostamento aguardando corridas, atrapalhando completamente o trânsito, andam em baixíssima velocidade nas vias expresas e cometem as mais graves imprudências.

      Obviamente que isso não se aplica nem à metade dos motoristas, mas há outras reclamações, como recusa de corridas pagas com cartões. Há alguns dias a reportagem do ODC chamou um carro pelo 99, e o motorista ligou perguntando se o pagamento da corrida ia ser com dinheiro ou cartão. Informando que seria feito o pagamento com cartão, o motorista simplesmente cancelou a viagem.

      É comum também motoristas irem para o destino oposto. Por exemplo: a pessoa está no Shopping Iguatemi e vai para a Rua 13 de Maio. O carro, que estava no Parque Ecológico, ao invés de ir para o Iguatemi, vai “buscar” o passageiro na 13 de Maio.

      Na Uber esse caso seguinte não acontece muito, porém na 99 é muito comum: motoristas cancelam a corrida depois de muito tempo de espera do passageiro. O cliente chama um carro que vai levar 15 minutos para chegar. Faltando 2 minutos para chegar, o motorista simplesmente cancela a corrida. Se o cliente tem horário marcado para compromisso, já vai chegar atrasado pois até solicitar outro carro, é mais um parto.

      As tarifas também já não são mais as mesmas, os descontos caíram bastante, a 99 por exemplo ficou absurdamente cara, mas isso não chega a ser um problema, pois se o serviço funciona bem, é necessário que seja bem remunerado por isso. O problema é quando o serviço é mal prestado.

      Da Redação ODC.